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Obama vai propor impostos maiores aos milionários, diz jornal

'Imposto Buffet' seria cobrado de quem ganha mais de US$ 1 milhão anuais. Taxação faz parte de pacote que será apresentado ao Congresso

• 18/09/2011 às 7:48 • Atualizada em 07/09/2022 às 1:10 - há XX semanas

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O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve propor nesta segunda-feira (19) a elevação de impostos para os norte-americanos com renda superior a US$ 1 milhão anuais, de acordo com reportagem do jornal "The New York Times". O imposto – apelidado de "imposto Buffett" – faz parte de um pacote para o corte do déficit das contas públicas dos EUA, que será apresentado ao supercomitê de orçamento do Congresso. O bilionário investidor Warren Buffett, um dos homens mais ricos do mundo, defendeu a elevação de impostos para os mais ricos, afirmando que a medida não afetará os investimentos nem os empregos. "Enquanto os pobres e a classe média combatem por nós no Afeganistão e enquanto muitos americanos lutam para chegar ao fim do mês, nós, os mega-ricos, continuamos nos beneficiando com isenções fiscais extraordinárias", afirmou ele. Buffet explicou que os impostos que pagou ao Estado federal representaram 17,4% de seus ganhos no ano passado, enquanto o das 20 pessoas que trabalham em seu escritório oscilou entre 33 e 41%. A taxa de impostos dos ricos era muito mais elevada nos anos 1980 e 1990 e, no entanto, foram criados quase 40 milhões de empregos entre 1980 e 2000, recorda Buffett. "Vocês sabem o que aconteceu depois: impostos mais baixos e muito menos empregos criados". "As pessoas investem para ganhar dinheiro e uma potencial taxação jamais as fez fugir" completou. Supercomitê de orçamentoEm agosto, o Congresso dos EUA aprovou um acordo para elevar o limite da dívida do governo federal do país e evitar um default (calote). A elevação do teto da dívida permitiria ao país pegar novos empréstimos e cumprir com pagamentos obrigatórios. Em maio, a dívida pública do país chegou a US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões), que é o valor máximo estabelecido por lei. Nos EUA, a responsabilidade de fixar o teto da dívida federal é do Congresso. Parte do plano aprovado prevê a formação de um comitê formado por republicanos e democratas no Congresso para definir, até 23 de novembro, uma “segunda rodada” de cortes, entre US$ 1,2 trilhão e US$ 1,5 trilhão, que devem ser votados até 23 de dezembro. O tamanho do corte aprovado será equivalente à elevação no teto da dívida que será então permitida. Se o corte aprovado for menor que US$ 1,2 trilhão, ou se o Congresso não chegar a um acordo, o teto da dívida será elevado em US$ 1,2 trilhão. *As informações são do G1.

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