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Padre queima bandeira LGBTQ e diz que abusos são 'coisa de gay'

Padre planejava inicialmente queimar a bandeira em 29 de setembro, mas a arquidiocese de Chicago disse que ele não teria permissão para o ato

Redação iBahia • 21/09/2018 às 21:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 17:13 - há XX semanas

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Paul Kalchik, um padre da Paróquia da Ressurreição Católica em Chicago, declarou que os abusos na Igreja Católica são "definitivamente coisa de gay". Agora, enfrenta polêmica também por ter queimado uma bandeira arco-íris, utilizada pelo movimento LGBTQ, em sua igreja durante uma cerimônia de "exorcismo" — segundo a "NBC News".

O padre planejava inicialmente queimar a bandeira em 29 de setembro, mas a arquidiocese de Chicago disse que ele não teria permissão para o ato. Apesar de ter sido advertido, Kalchik decidiu cortar a bandeira em sete pedaços na última sexta-feira e depois a queimou, iniciando uma oração em que dizia que o fogo era "o mesmo da fogueira que usamos para a Missa da Vigília Pascal", relatou a emissora.

Controverso, Kalchik, recentemente, relatou que foi abusado sexualmente duas vezes. Entre os supostos abusos sofridos, o primeiro foi feito por um vizinho, quando era criança. Ele disse que o fato aconteceu pela segunda vez quando já tinha 19 anos, mas, dessa vez, com um padre católico, de acordo com o "Chicago Sun-Times".

Chris Pett, presidente da Dignity USA, uma organização católica com aceitação LGBTQ, chamou o padre de "renegado" e disse que Kalchik estaria tentando "impor atividades extremas".

"Ele está sequestrando a paróquia para si e atropelando os valores católicos. A arquidiocese precisa denunciar isso da maneira mais forte possível", afirmou Pett.

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