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Países pedem adiamento das eleições na Fifa

Inglaterra ganha apoio da Escócia, mas ainda precisa conquistar mais de 139 federações para evitar que pleito aconteça nesta quarta

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31/05/2011 às 13:43 • Atualizada em 29/08/2022 às 17:57 - há XX semanas
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Blatter é candidato único e está a caminho do quarto mandato na Fifa
As polêmicas envolvendo a Fifa, entidade máxima do futebol mundial, aumentam a desconfiança dos amantes do esporte e a credibilidade dos mandatários mais do que nunca está sendo afetada. Nesta terça-feira (31), a Federação Inglesa de Futebol (FA, na sigla em inglês) pediu oficialmente o adiamento das eleições presidenciais na Fifa, previstas para esta quarta, na Suíça, além de pedir o apoio de outras nações. Até agora, apenas a Escócia aderiu à campanha. A crise vivida pela entidade que comanda o futebol está ligada ao suposto recebimento de propinas por alguns de seus dirigentes. Há também suspeitas de possíveis irregularidades nas escolhas das sedes para as Copas do Mundo de 2018 e 2022, que serão realizadas na Rússia e no Qatar, respectivamente. O anúncio do pedido de adiamento foi feito por David Bernstein, presidente da FA. Além disso, ele conclama outras federações a se juntarem aos ingleses. Para medida funcionar, mais de 139 representantes dos 208 que fazem parte do quadro da Fifa precisam fazer o mesmo. Eleição - No momento, apenas o atual presidente, Joseph Blatter, está na briga pelo posto que comanda há três mandatos. No sábado, o catariano Mohamed Bin Hammam desistiu do pleito, um dia antes de ser afastado de qualquer iniciativa da Fifa. Ele é investigado por suposta compra de votos para a escolha de seu país como sede do Mundial de 2022. Mais polmêmica - Nos últimos dias, um e-mail no qual o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, escrevia não entender porque Bin Hammam havia se candidatado à presidência da entidade foi divulgado. "Ele pensou que podia comprar a Fifa como eles compraram a WC (Copa do Mundo)", escreveu. Depois, o dirigente da Fifa tentou minimizar a declaração e disse que foi mal interpretado.

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