Para não pagar pensão alimentícia, um homem injetou sangue infectado com o vírus HIV no filho, ainda bebê. Segundo o jornal inglês Daily Mail, Brian Stewart chegou a ser condenado na Justiça à prisão perpétua e foi chamado de "o pior criminoso de guerra" pelo juiz, Ellworth Cundiff, no tribunal. Tudo aconteceu quando seu filho, Brryan Jackson, tinha apenas 11 meses de idade, em 1992. Especialista em transfusões de sangue, Brian estava preocupado com os pagamentos de apoio à criança e, com o filho no hospital sofrendo de asma, ele aproveitou para invadir seu quarto, em seguida injetando o sangue infectado com o vírus na criança. Antes sorridente, Brryan então passou a chorar muito e apresentar sinais de letargia, fato que preocupou sua família.
Ao levá-lo novamente ao médico, o resultado dos exames deram negativo, foi então que os médicos resolveram testar o HIV preventivamente e ficaram chocados com o desfecho. Brryan desenvolveu a AIDS com cinco anos de idade e perdeu 70% da sua audição devido a medicação que estava tomando — 23 pílulas orais, dois sacos IV e três injeções por dia. Veja também: Selfie de dar inveja: aventureiro resume viagem por 36 países em 3 minutos Buraco no céu' deixa moradores da Califórnia assustadosIranianas quebram lei e posam em fotos sem véu para página no Facebook Nesse ritmo, os médicos deram a previsão de que ele não sobreviveria após os seis anos de idade, por conta do alto número de drogas tóxicas que tomava ou por conta das consequências da doença. Mesmo passando por dificuldades em diversas épcoas da sua vida, Brryan superou todas as expectativas, cresceu e hoje precisa de muito menos para viver de forma saudável. "Eu fui de 23 pílulas para apenas um comprimido por dia e agora estou indetectável, minha contagem de células T me dão zero por cento de chance de transmitir o vírus", disse. Ainda segundo a publicação, num ato louvável, Brryan disse que perdoa o pai, condenado por uma agressão em primeiro grau que, apesar da sentença de prisão perpétua, pode ficar livre em poucos anos. "Acho que há salvação para todos e eu me vejo orando por sua salvação", disse o jovem, que creditou sua fé para tomar a atitude. Hoje, ele passa seu tempo livre promovendo educação sobre o HIV e a AIDS, no intuito de evitar a propagação do vírus, acabar com os mitos e reduzir o preconceito com relação as pessoas soropositivas.
Brryan à esquerda |
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