Pelo menos 43 pessoas morreram neste domingo (8) em um incêndio em uma fábrica no centro de Nova Delhi. O incêndio, que começou às 5h30 (hora de Brasília), já foi controlado, em uma operação que, segundo o Corpo de Bombeiros, mobilizou 25 viaturas. A polícia da capital da Índia está investigando as causas do incêndio.
Segundo as autoridades indianas, a fábrica também servia de dormitório para os trabalhadores, e a maioria das pessoas dormia quando o incêndio começou e morreu de asfixia.
"Até agora resgatamos mais de 50 pessoas, e grande parte delas tinha sido afetada pela fumaça", disse o bombeiro Aul Garg.
De acordo com o último balanço, pelo menos 16 pessoas foram hospitalizadas até ao momento.
Em várias cidades da Índia, as fábricas e pequenas unidades industriais estão localizadas em bairros antigos e apertados, onde o preço dos imóveis é mais baixo.
À noite, esses prédios costumam servir de dormitório para os trabalhadores pobres, a maioria deles migrantes, que economizam dinheiro ao dormir no local de trabalho.
Em mensagem no twitter, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, considerou "horrível"o incêndio. "Os meus pensamentos estão com aqueles que perderam os seus entes queridos. Desejo aos feridos uma rápida recuperação", disse o premiê.
"As autoridades estão a dar toda a assistência possível no local da tragédia", acrescentou.
Na Índia, as leis de construção e as normas de segurança são frequentemente desrespeitadas pelos construtores e moradores, razão pela qual os incêndios são comuns.
Em 1997, um incêndio em um cinema em Nova Deli matou 59 pessoas. Já em fevereiro deste ano, 17 pessoas morreram devido a um incêndio em um hotel de seis andares, também na capital indiana. O fogo começou numa cozinha não autorizada na cobertura do edifício.
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Redação iBahia
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