Pele perfeita, cabelo brilhoso, diminuição de rugas, fim das celulites. As promessas contidas nos anúncios de cosméticos não são cientificamente fundamentadas, ao contrário do que é afirmado nas propagandas, segundo o novo estudo norte-americano sobre a publicidade de produtos de beleza feitos em revistas.Os pesquisadores da Valdosta State University afirmam que a maioria das funções divulgadas pelas propagandas são falsas. Para o estudo, foram avaliados 289 anúncios de cosméticos sete revistas publicadas em abril de 2013, categorizando a pretensão feita pelos anúncios. Estas afirmações incluíam declarações ambientais (ex. "Nenhum teste em animais"), reivindicações de endosso (ex. "Recomendado por dermatologistas"), e afirmações científicas (ex. "Clinicamente comprovada").
Anúncios foram adquiridos a partir de um número de categorias de produtos de cosméticos femininos, incluindo maquiagens, produtos faciais, produtos para o corpo, perfumes, entre outros. As reivindicações de cosméticos dos anúncios foram avaliadas por um painel de juízes e classificadas de acordo com quatro escalas de veracidade: mentira deslavada, omissão, vaga e aceitável. Em última análise, apenas 18% das reivindicações feitas nos anúncios foram considerados aceitáveis pelos juízes, com mais de 4 das 5 reivindicações do produto sendo avaliadas como vaga ou inverídicas. Em termos de afirmações científicas feitas por produtos, apenas 14% eram vistos como ‘aceitáveis’. As alegações ambientais foram aceitas com menos cinismo, embora, mesmo assim, apenas metade desses pedidos foram considerados aceitáveis. Reivindicações de desempenho também se saíram mal. Cerca de uma em cada quatro reivindicações baseadas no desempenho foram consideradas ‘aceitáveis’, mas 23% foram consideradas mentiras descaradas.
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