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Propaganda diz que casamento gay faria meninos usar vestidos

Nas cenas, três mães falam que a aprovação do casamento gay significaria que seus filhos encenariam papéis de relacionamento gay na escola

Redação iBahia • 29/08/2017 às 23:30 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:31 - há XX semanas

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Uma propaganda polêmica contra o casamento gay, veiculada na Austrália, vem movimentando as redes sociais no país. Na peça publicitária, exibida na televisão, mães defendem porque a a legalização da união entre pessoas do mesmo sexo não deve passar em votação prevista para o próximo mês. Entre os argumentos, a possibilidade da legislação se tornar compulsória e obrigar crianças a interpretarem relações homoafetivas na escola.

A propaganda, produzida pelo grupo anti-LGBTI 'Aliança para o casamento’, mostra três mães falando que a aprovação do casamento gay significaria que seus filhos usariam vestidos e encenariam papéis de relacionamento gay na escola.

Uma delas, Cella White diz, olhando para a câmera: “A escola disse para o meu filho que ele poderia usar vestido ano que vem, se ele tivesse vontade". Para outra mãe que participa do vídeo, medidas pró-LGBTI podem se espalhar e se tornar compulsórias no país.

Entre os relatos, aparece a seguinte frase: "Em países onde o casamento gay é permitido, pais perderam o direito de escolher. Nós temos uma escolha. Você pode dizer não".

O site da “Aliança para o casamento” é dividido em partes, que apontam que o casamento sempre foi entre homem e mulher e assim deve permanecer. Na página há os dizeres “Não é preciso redefinição” e “Profundas consequências”. Eles alegam ainda que, se o casamento for redefinido, “como parar a permissão para poligamia?”.

Após a veiculação, o Twitter se encheu de mensagens de repúdio. Um internauta escreveu que ainda não tinha palavras para descrever como se sentiu ao assistir o vídeo. "Mudar as leis não fará com que existam mais LGBTIs na comunidade, mas trará menos problemas aos que são", acrescentou.

O diretor da "Campanha por igualdade" na Austrália, Tiernan Brady, publicou em seu Twitter assim que a propaganda foi ao ar. “Ela só divide as pessoas, quando, na verdade, é preciso uni-las”, apontou ele.

Em maio deste ano, uma rede de sorvetes proibiu a venda de sabores iguais em ato pró-casamento gay na Austrália. O comunicado também questionava ao público se não seria bom juntar dois sabores em um só cone, numa forma de fazer um alerta sobre como é ruim não ter escolha. A iniciativa foi publicada no Twitter da marca.

No fim do ano passado, o Parlamento australiano rejeitou um referendo sobre o projeto de lei que legalizaria o casamento homoafetivo.

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