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Ronaldinho Gaúcho usa camisa de quase R$ 5 mil ao depor

O ex-jogador foi detido pela polícia paraguaia na noite de quarta-feira, ao lado do irmã e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira

Redação iBahia • 05/03/2020 às 12:42 • Atualizada em 28/08/2022 às 2:34 - há XX semanas

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Ronaldinho Gaúcho se tornou um dos assuntos mais comentados do mundo nesta quinta-feira (5), após ser detido com documentos falsos no Paraguai. Ao chegar para depor no Ministério Público do Paraguai, em Assunção, o ex-jogador chamou a atenção por estar vestindo uma camiseta, com um bordado de coração, que custa quase R$ 5 mil. A peça faz parte da coleção Atemporal da marca Dolce & Gabbana e tem o preço original de R$ 4.805.

Foto: Reprodução

O ex-jogador foi detido pela polícia paraguaia na noite de quarta-feira, ao lado do irmã e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, no hotel onde estavam hospedados, o Yatch e Golf Club. Os documentos adulterados teriam sido entregues pelos responsáveis do evento. De acordo com a polícia paraguaia, os dois deixaram o Brasil, via Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com a documentação brasileira e só em solo paraguaio apresentaram os passaportes suspeitos.

Ex-craque culpa empresário
Ronaldinho responsabilizou o empresário Wilmondes Sousa Lira, de 45 anos, que o representa no país vizinho, por portar o documento adulterado. Tanto o craque quanto o irmão e agente dele, Ronaldo de Assis Moreira, foram levados pelos agentes. Apontado como o autor dos documentos falsos, Lira também foi detido pelas autoridades.

O empresário estava jantando com Ronaldinho e o irmão na suíte presidencial do hotel Yatch e Golf Club, onde estão hospedados. Ronaldinho e Roberto Assis usaram passaportes falsos para entrar no Paraguai, e isso chamou da atenção da polícia, que já sabia desde a manhã de quarta-feira sobre a situação, mas só pegou os dois irmãos à noite.

"É uma pena que um ídolo mundial tenha acontecido isso (...) Estamos diante de um evento punível, principalmente quando se trata de um documento oficial (...) Nas primeiras horas da manhã, quando havia uma convicção de que essas pessoas entraram com documentos paraguaios, além do passaporte, foi relatado que eles nunca entraram no registro do Departamento de Investigações", explicou o comissário da polícia Gilberto Fleitas.

Mesmo alertada, polícia fez escolta
A polícia do Paraguai foi informada que Ronaldinho e seu irmão portavam documentos falsos quando chegaram no Aeroporto de Assunção, capital do país. O diretor de migração, Alexis Penayo, disse ao jornal paraguaio "ABC Color", que informou o Ministério do Interior a tempo que a dupla portava carteiras de identidades e passaportes adulterados. No entanto, ele foi ignorado.

"Tenho a prova de que alertei o ministro. Informei-o via WhatsApp que esses dados não estão incluídos no sistema e que ele aparecia como naturalizado. Mas ele me deixou à vista. Me refiro à evidência. Tenho a evidência de que alertei o Ministério do Interior e o Diretor de Identificação. Enviei a ele as fotos do passaporte e coloquei que não estavam no sistema", afirmou.

Penayo disse que cumpriu o seu trabalho ao relatar, na tarde de quarta-feira, a existência de documentos irregulares apresentados pelo ex-jogador de futebol, mas que nada foi feito até a noite. Ele indicou que o passaporte que Ronaldinho possuía saiu com um carimbo de identificação. Ele disse que havia dois passaportes e dois cartões de identificação e que os números dos documentos paraguaios correspondiam a duas senhoras do bairro de San Felipe, em Assunção.

Ao invés de ser logo detido, o craque foi escoltado por policiais, um pedido feito pelos organizadores do evento para o lançamento do seu livro "Gênio da vida". Ele também participaria do lançamento de um programa social destinado a crianças organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.

A escolta foi feita a pedido do Grupo Beck para que dois motoristas do Grupamento Especializado da Polícia e uma patrulha fizessem a segurança do jogador desde a sua chegada, no dia 4, até o dia 7 de março, data prevista para a saída dele do Paraguai.

"Eu o informei sobre minhas ações. No entanto, a polícia o acompanhou desde que ele chegou até tarde da noite. Com base no que eles o escoltaram? Por que se eles tivessem esses dados, não me denunciaram e detiveram Ronaldo?", questionou o diretor de migrações.

Os documentos adulterados teriam sido entregues pelos responsáveis do evento. De acordo com a polícia paraguaia, os dois deixaram o Brasil, via Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com a documentação brasileira e só em solo paraguaio apresentaram os passaportes suspeitos.

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