Um juiz afegão condenou neste domingo (7) sete homens à pena de morte em um caso de estupro coletivo de quatro mulheres ocorrido em Cabul no mês passado. No banco dos réus, o grupo foi considerado culpado por raptar e violentar mulheres que chegavam a Cabul de um casamento. O presidente Hamid Karzai já tinha defendido que os homens deveriam ser enforcados. Segundo o que ficou provado em tribunal, os homens vestiam uniformes da polícia e estavam armados quando mandaram parar alguns carros na manhã de 23 de agosto. Eles arrastaram, roubaram, bateram e violentaram as vítimas. Uma delas estava grávida.Leia mais: Serra Leoa determina que população não saia de casa para conter ebola Beleza: conheça onze acessórios inusitados inventados pelos orientais Fotos mostram bebê com armas e bandeira do Estado Islâmico Ultrassom de bebê fazendo sinal de "legal" vira hit na internet “Fomos a Paghman com as nossas famílias. Na volta, eles nos levaram. Um deles encostou uma arma na minha cabeça, outro tirou todas as nossas joias e começaram aquilo que já sabem”, disse uma das vítimas no tribunal, vestida com uma burka, veste feminina que cobre o corpo todo e tem apenas uma pequena tela na região dos olhos. Enquanto os manifestantes exigiam na porta do tribunal a pena de morte dos réus, dentro da sala era possível ouvir aplausos quando o chefe da polícia de Cabul, Zahir Zahir, também defendeu que os homens fossem enforcados. Depois de proferir a sentença, o juiz disse que os sete homens ainda têm o direito de recorrer da decisão.*Com informações da Agência Lusa
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