O aplicativo de transporte de passageiros Uber acertou pagar US$ 20 milhões para encerrar acusações do governo dos Estados Unidos de que exagerou nas promessas de rendimentos de motoristas e minimizou os custos deles com os veículos, segundo documentos judiciais divulgados nesta quinta-feira.
A companhia informa, em seu site, que alguns motoristas cadastrados conseguiam ganhar por ano mais de US$ 90 mil em Nova York e US$ 74 mil em São Francisco, quando os rendimentos reais deles foram de US$ 61 mil e US$ 53 mil, respectivamente, afirmou a Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC), em comunicado.
A FTC disse, ainda, que o Uber deu informações imprecisas aos motoristas sobre os custos de aluguel ou de possuir automóvel. — Este acordo vai colocar milhões de dólares de volta nos bolsos dos motoristas do Uber — ressaltou Jessica Rich, diretora do Bureau de Proteção aos Consumidores da FTC.
Sob o modelo de negócios da Uber, usuários do aplicativo chamam carros e pagam à empresa pelas corridas. O motorista, que é considerado um prestador de serviços, é pago pela Uber. “Quando as promessas de rendimentos do Uber não se materializaram, e motoristas tentaram cancelar seus contratos, eles incorreram em significativo prejuízo monetário”, disse a FTC na queixa. “As práticas do Uber causaram aos motoristas milhões de dólares em prejuízo.”
O Uber, que atua em 74 países, incluindo o Brasil, afirmou em comunicado que está satisfeito em ter alcançado um acordo com a FTC. “Fizemos muitas melhorias para ... o motorista ao longo do ano passado e vamos continuar buscando assegurar que o Uber seja a melhor opção para quem quer ganhar dinheiro em seu tempo”, afirmou o Uber. O porta-voz do Uber, Matt Kallman, afirmou que a empresa tem mais de 600 mil motoristas nos EUA.
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Redação iBahia
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