Uma pesquisa feita pela Universidade De Birmingham City, na Inglaterra, analisou um estudo sobre assassinatos e redes sociais. A análise foi feita se baseando em 48 casos, que ocorreram entre 2008 e 2013, onde os assassinos que realizaram seus crimes tiveram algum tipo de envolvimento com o Facebook, antes ou depois do homicídio. O levantamento apontou seis grupos de criminosos: reativos, informantes, antagonistas, fantasiosos, predadores e impostores. Os reativos são aqueles que agem por vingança devido a algum post publicado na rede social. Informantes utilizam a rede social para comentar algo sobre o crime que cometeram ou que ainda vão cometer. Os antagonistas são os que praticam o ato de violência depois de se envolver em discussões na rede. Ainda de acordo com a pesquisa, existem os fantasiosos, que uma realidade paralela no site e usam o homicídio para impedir que outros descubram a verdade. Os predadores, que criam perfil falsos para enganar suas vítimas, e os impostores, que fazem posts em nome de outra pessoa para monitorar a vítima ou até mesmo se passam pela vítima após o crime. De acordo com o site "The Guardin", a intenção é de que os homicídios em que houve envolvimento do Facebook, eram diferentes dos outros assassinatos. Por fim, concluiu-se que na maioria das vezes eles não são. Em sua grande parte, as vítimas conheciam os assassinos e a interação na rede social apenas reproduziu o que já era comum fora do Facebook. A pesquisa ainda concluiu que a média dos assassinos e das vítimas é relativamente baixa, em sua grande maioria mulher, e que geralmente os homicidas se matam.
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