A desculpa de 43% dos entrevistados é de que a rede pública poupa o pacotes de dados 4G. Segundo Nelson Barbosa, especialista em segurança na web da Symantec, os brasileiros confiam cegamente em quem está por trás do wi-fi grátis, sem saber o que a pessoa do outro lado da rede pode fazer com as informações. “Os usuários são autoconfiantes demais ao se conectarem a redes públicas. Muita gente prefere usar redes abertas para não gastar o pacote de dados. Não sabemos quem está por trás dessas redes”, disse.
O executivo aponta o Youtube como o principal alvo de acessos dos internautas. “A febre é seguir o que os youtubers fazem, a necessidade é acompanhar a vida alheia: ver a maquiagem nova, a piada nova, a música nova, etc. Fora isso, temos os apps de músicas e o as redes sociais”. Confira alguns dados do Norton Wi-Fi Risk Report de 2017:
– 72% estão dispostos a fazer trocas (como compartilhar dados pessoais, baixar apps ou mesmo ver propagandas)
– 31% acessam redes Wi-Fi sem a permissão de seus donos;
– Para 83%, a escolha de um hotel para uma viagem depende da disponibilidade de Wi-Fi no quarto;
– 28% usam redes públicas para acessar serviços de transmissão online
Para maior segurança dos internautas, Nelson Barbosa indica o uso de VPNs (Rede Virtual Privada) forma de conectar dois computadores através de uma rede pública, para evitar vazamento de informações pessoais.
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Redação iBahia
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