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Desenvolvido na Bahia, aplicativo para moto busca seu espaço

A ideia foi posta em prática este ano por quatro baianos, que lançaram o aplicativo Motolive, voltado para mototáxis e à disposição de usuários na capital desde abril

Redação iBahia • 12/06/2016 às 11:50 • Atualizada em 01/09/2022 às 15:16 - há XX semanas

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Na esteira do sucesso de aplicativos como 99Taxis, Easy Taxi e até do polêmico Uber, nos quais carros particulares e táxis são chamados através do celular, um novo app de transporte começou a ser oferecido em Salvador, mas por meio de motocicletas. A ideia foi posta em prática este ano por quatro baianos, que lançaram o aplicativo Motolive, voltado para mototáxis e à disposição de usuários na capital desde abril. O novo app é gratuito, mas, por enquanto, está disponível somente para smartphones que usam o sistema Android – a previsão para iOS é apenas 2017.
Gustavo Negreiros, Murilo Rodrigues e Alex Cabral, três dos criadores do Motolive, que está em três cidades (Foto: Marina Silva/CORREIO)
Salvador foi a terceira cidade a receber o Motolive, depois de São Francisco do Conde e de Camaçari, na Região Metropolitana, respectivamente. O Motolive chega em um cenário agitado: os cerca de 5 mil mototaxistas da cidade ainda aguardam a regulamentação da atividade, cujo projeto está sendo analisado pela Câmara Municipal. Concepção A ideia para criar o aplicativo surgiu em julho do ano passado, mas o lançamento só aconteceu no dia 28 de março deste ano. “O objetivo era de suprir essa carência no mercado da tecnologia, já que tem apps voltados para taxistas, tem Uber. Gustavo (Negreiros, um dos sócios) é de São Francisco do Conde. Muitas vezes, ele precisou utilizar um mototáxi e teve dificuldade”, conta o diretor jurídico e também sócio da Motolive, Murilo Rodrigues. A dificuldade de Gustavo era chamar os mototaxistas que, por telefone, nem sempre atendiam ou estavam disponíveis. Assim, a proposta do aplicativo foi eliminar essa barreira e dar mais comodidade tanto ao usuário quando ao prestador do serviço de transporte. Como usar O dispositivo funciona como os aplicativos de táxi: você solicita uma corrida e o sistema vai localizar (e acionar) o mototaxista mais próximo do local onde o passageiro está. Só que o pagamento não pode ser feito pelo próprio app, como acontece no Uber. Nesse caso, é um acerto à moda antiga, negociado entre mototaxista e passageiro. Em São Francisco do Conde, são apenas sete motoristas cadastrados, mas o número de usuários chega a 70. Lá, a prefeitura ainda está regulamentando a atividade de mototaxista. Em Camaçari, onde o serviço já é regulamentado, são mais de 100 usuários e cerca de 20 mototáxis. Salvador, a cidade mais recente e cujo projeto de regulamentação ainda está na Câmara, tinha até o final de maio cerca de 100 clientes e 30 mototaxistas cadastrados. “Tem muitos no Cabula e lá é uma região que o app é bem solicitado. Por dia, o Motolive recebe entre 10 e 30 solicitações de corrida em Salvador”, disse Murilo. Hoje, o time tem um escritório para buscar investimentos no Stiep, mas o app foi projetado por uma empresa contratada que fica no Parque Tecnológico da Bahia. Por enquanto, o grupo ainda não está faturando. “O app é 100% gratuito e a gente ainda não tem previsão de renda, porque vamos esperar que viralize, que mais pessoas e mototaxistas se cadastrem”, comentou o sócio. Como entrar Para mototaxistas que quiserem fazer parte do Motolive, eles garantem que é fácil – o processo de análise dos documentos dura, no máximo, 48 horas. São solicitados: comprovante de residência, RG, CPF, CNH, Renavam da moto e uma foto do mototaxista. Nas cidades em que já existe regulamentação, o candidato também precisa informar o número do alvará. No caso do mototaxista Diego Sousa, 38, o cadastro foi aprovado em cerca de 12 horas. “Minha esposa falou do aplicativo, viu e me falou. É uma boa alternativa. No momento, não está tendo tantos usuários porque ainda é novidade. Mas quando rodar mesmo, vai ter muita corrida”, acredita ele. Para o presidente do Sindicato dos Motociclistas, Motoboys e Mototaxistas do Estado, Henrique Baltazar, mesmo sendo uma novidade, o app pode ser bom para a categoria. “A princípio, é bom, porque evita que o mototaxista esteja na rua, gastando combustível sem estar com passageiro. Se dá certo para o táxi, deve dar certo para o mototáxi”, considerou.
Correio24horas

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