Uma mensagem que viralizou nas redes sociais afirma que "7,2 milhões de votos foram anulados pelas urnas" nas eleições do último domingo e que "a diferença de votos que levaria à vitória" do candidato Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno "foi de menos de 2 milhões". O texto, porém, é falso.
O total de votos citado na corrente de WhatsApp se refere aos votos nulos registrados no pleito do último domingo para o cargo de presidente, ou seja, aos casos em que o eleitor, no ato da votação, optou por votar nulo. Foram 7,2 milhões, o equivalente a 6,14% do total de votos. Outros 3,1 milhões de eleitores votaram em branco. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e estão disponíveis em seu site.
O número de votos nulos registrado no último domingo é maior que o das últimas duas eleições presidenciais, mas está próximo do patamar do primeiro turno de 2014 e de 2010. Há quatro anos, 6,6 milhões de eleitores anularam seus votos, o equivalente a 5,8% do total de votos. Em 2010, foram 6,1 milhões (5,51%).
Também é falsa a afirmação de que Bolsonaro venceria no primeiro turno com menos de 2 milhões de votos a mais. Para conquistar 50% dos votos válidos, o candidato precisaria ultrapassar a marca de 53,5 milhões de votos, ou seja, seriam necessários pouco mais de 4,2 milhões de votos a mais do que os 49,27 milhões recebidos pelo candidato do PSL.
LEIA A ÍNTEGRA DA MENSAGEM FALSA:
"TSE informa: 7,2 milhões de votos anulados pelas urnas! A diferença de votos que levaria à vitória de Bolsonaro no primeiro turno foi de menos de 2 milhões.
O TSE tem obrigação de esclarecer os motivos que levaram à anulação de mais de 7,2 milhões de votos que representam 6,2% do total. A anulação só pode acontecer em voto de papel, porque permite rasuras ou ambiguidade.
Se você enviar para apenas 20 contatos em um minuto, o Brasil inteiro vai desmascarar este Bandido. NÃO quebre essa corrente. Os incautos precisam ser esclarecidos antes que seja tarde demais".
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Redação iBahia
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