A redução do teto dos juros para o crédito consignado, de 2,2% para 2,05% ao mês, reafirma a linha como a mais barata do mercado. Apesar da inegável vantagem, há de se ter uma série de cuidados antes de contrair um empréstimo desse tipo, alerta a coordenadora do Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon) da Defensoria Pública, Patrícia Cardoso. A pedido da “Defesa do Consumidor” , a defensora listou os principais riscos do crédito consignado.
1- A contratação, muitas vezes, não analisa o percentual de renda comprometido com o empréstimo, a capacidade financeira do consumidor e de suas necessidades;
2- A margem de comprometimento da renda pode subir de 30% para 35% com a contratação do cartão de crédito consignado, também descontado em folha, e que tem apresentado uma série de problemas para o consumidor;
3- Falta de fornecimento de documentação contratual aos consumidores;
4- Contratação por telefone sem análise pelo consumidor de prós e contras e sem contrato;
5- Há fraudes frequentes na contratação;
6- Comprometimento de renda por longo período de tempo;
7- Não há controle por parte das instituições se o consumidor já está com a margem de 30% comprometida, o que leva muitos a comprometer mais da metade dos ganhos com o pagamento do empréstimo. Há casos de até 70%;
8- Há inflexibilidade nas negociações, entre as instituições e os consumidores, dado a segurança jurídica do agente financeiro;
9- Dificuldade para que o consumidor possa fazer a quitação antecipada;
10- Entre os superendividados que chegam à Defensoria Pública, é comum que tenham firmados contratos de consignado.
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Redação iBahia
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