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ECONOMIA

Economista dá 12 dicas para empresários driblarem a crise

As últimas notícias têm mostrado que a economia no Brasil não está na sua melhor fase

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11/01/2016 às 20:30 • Atualizada em 01/09/2022 às 3:57 - há XX semanas
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DinoAs últimas notícias têm mostrado que a economia no Brasil não está na sua melhor fase. E para piorar o cenário, as entidades que representam o comércio, a indústria e o varejo, não têm proposto saídas, tão pouco feito sugestões aos empreendedores para que não falhem na gestão dos seus negócios em 2016. Entretanto, o economista e fundador da Gerencial Auditoria e Consultoria, José Luiz Amaral Machado, pondera e encoraja os gestores com uma perspectiva diferente e otimista.Para Machado, a fase agora é de avaliar o que há de positivo. Apesar de que as empresas tenham sido obrigadas a reduzir seu ritmo e a sociedade tenha sido fortemente afetada, cabe ressaltar que mesmo vivendo esse sério momento o país não vai acabar, tão pouco essa situação irá durar para sempre. Considerando os recursos naturais do Brasil, a qualidade de seu povo e o enorme potencial de seus empreendedores, os brasileiros podem ter esperança sim, de que em breve, irão sentir ares mais favoráveis.Observa-se os dados apontados pela Global Entrepreneurship Monitor (GEM) no Brasil junto com o Sebrae e Instituto Brasileiro de Qualidade de Produtividade, que mostra que a cada dez brasileiros, três estão à frente de iniciativas próprias, contra dois em cada dez apontados em 2002. Isso significa que o país encabeça a lista antes da China, Estados Unidos, do Reino Unido, Japão, Itália e da França, apesar de enfrentarmos um sistema burocrático extremamente difícil para legalizar empresas.O segmento pet, por exemplo, posiciona o Brasil na segunda posição global do setor, ficando atrás apenas do Estados Unidos e superando as estatísticas negativas da crise econômica de 2015. Outros segmentos destacados pelo Sebrae em 2014 para o ano seguinte, e que ainda se mantém como tendência de mercado, são atividades entre as que mais criam PN, pois estão preparo de alimentos para consumo familiar, confecções, comercialização de alimentos e vestuário, construção (edificações) e instalações (elétrica, sanitária, hidráulica e gás). Estas são atividades que atendem às necessidades básicas da e que crescem mesmo em períodos de baixo crescimento do PIB, pois seu crescimento está mais associado ao crescimento absoluto da população do que ao crescimento da renda. Destacam-se também os negócios que oferecem Tecnologia da Informação, aplicativos empresariais e marketing digital, entre muitos outros serviços e segmentos.- É importante mencionar que esses novos empreendimentos estão nascendo muito mais por oportunidades de negócios do que pela necessidade, e isso é saudável. Percebo que o ambiente empreendedor é contaminado pelo otimismo e pela confiança, seguindo em frente, indiferente à crise política, econômica e moral - diz o economista.Segundo Machado, o papel de uma consultoria empresarial é também fundamental para evitar o fracasso do negócio. O serviço sugere o processo de implantação de um plano de melhoria com o propósito de elevar o padrão e os cuidados com a gestão da mesma, estimulando uma exigência maior tanto por parte do empresário quanto da equipe interna. Contudo, é importante saber escolher uma boa empresa de consultoria. Avaliar o tempo de mercado em que ela atua, o conhecimento técnico da equipe e sua estrutura tecnológica.Sendo assim, apesar das altas taxas de juros, que não contiveram a inflação, as estimativas de queda do PIB em 2016, a baixa confiança dos investidores e incertezas políticas é preciso confiança, persistência entusiasmo, trabalho, profissionalismo e a expertise de uma assessoria especializada para seguir adiante. Pois, conforme o economista, esta é a fórmula capaz de não só driblar as expectativas negativas, como também minimizar os riscos e contratempos que levam à perda de tempo e dinheiro, aspectos que, na maioria das vezes, levam uma empresa a fechar suas portas.Sugestões aos empresários:1.Resista o baixo astral, ao contrário, acentue sua percepção, pois em momentos de turbulência surgem oportunidades;2.Dê especial atenção à saúde financeira da empresa;3.Tenha certeza, em período em que o mar está revolto o importante é ter liquidez;4.Assim, é importante ter cuidado especial com a concessão de crédito, a administração da carteira de contas a receber;5.Atenção especial com investimentos, a não ser que tenha certeza, para gerar mais negócios;6.Aguarde, tenha paciência para promover investimentos, vamos lembrar que toda vez que se faz investimentos aumentamos o volume de recursos aplicados na empresa e que obrigatoriamente necessitam serem remunerados (gerar retorno); 7.Mantenha incentivo a constante ação relativa à revisão dos processos internos com o propósito de ganhar produtividade e inovando sempre que possível, portanto, influenciando na capacidade de competir;8.Incentive o talento;9.Não esqueça que os custos ou pelo menos parte deles são fatores os quais você tem poder de influência, portanto, vamos sempre estar atentos e buscando redução ou no mínimo racionalidade;10.Nunca esqueça as palavras "inovação" e "tecnologia", pois é por esse caminho que muitas das nossas dificuldades vão se transformar em oportunidades e manter nossa empresa viva;11.Valorize acima de tudo sua atual carteira de clientes, mas sem deixar de fazer a análise de custo beneficio em cada caso;12.Vamos sempre lembrar a lição do Mestre Peter Drucker. "Dentro da empresa estão os problemas e os custos e fora estão as oportunidades". Assim, jamais deixe de estar presente em todas as oportunidades de viver o mercado, sentir tendência, perceber oportunidades, necessidades e de como a concorrência está se comportando. A empresa não ganha nada, ao contrário perderá, se você se isolar no ambiente de negócios.

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