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Economia doméstica

Em 12 meses, o arroz teve alta acumulada de mais de 17% em Salvador

Dados divulgados pelo DIESSE revelam ainda que o tomate e a farinha de mandioca apresentaram alta acima de 12%

Mayra Lopes • 08/01/2024 às 17:34 - há XX semanas

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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) divulgou, nesta segunda (8), os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. E os números revelam que o arroz agulhinha teve alta acumulada de 17,93% em 12 meses.


				
					Em 12 meses, o arroz teve alta acumulada de mais de 17% em Salvador
Arroz agulhinha teve alta acumulada de 17,93% em 12 meses. Foto: Reprodução / Canva Pro

Na sequência, os outros aumentos registrados são: tomate (15,86%), farinha de mandioca (12,97%), pão francês (4,77%), açúcar cristal (4,53%) e banana (3,76%).

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Do lado, os itens que mais reduziram em 12 meses foram: óleo de soja (-25,97%), carne bovina de primeira (-12,96%), leite integral (-9,57%), feijão carioquinha (-8,85%), café em pó (-5,46%) e manteiga (-0,88%).

Já entre novembro e dezembro de 2023, houve elevação do preço médio de nove produtos. São eles: banana (19,34%), feijão carioquinha (4,32%), farinha de mandioca (4,20%), carne bovina de primeira (1,52%), óleo de soja (1,48%), arroz agulhinha (1,47%), café em pó (0,95%), açúcar cristal (0,69%) e pão francês (0,13%).

Outros três produtos tiveram redução no preço médio. Mais uma vez ficou o tomate (-4,17%), leite integral (-1,06%) e manteiga (-0,43%).

Em linhas gerais, a cesta básica em Salvador apresentou queda de -1,73% na comparação de dezembro de 2022 com dezembro de 2023. Segundo o Dieese, o custo médio ficou em R$560,81 - o quinto menor valor entre as 17 cidades pesquisadas. Entre novembro e dezembro de 2023, os preços dos gêneros alimentícios tiveram elevação de 1,81%.

Salários e custos


				
					Em 12 meses, o arroz teve alta acumulada de mais de 17% em Salvador
Em dezembro de 2023, o trabalhador soteropolitano remunerado pelo salário mínimo de R$1.320,00 precisou trabalhar 93 horas e 28 minutos. Foto: Reprodução / Canva Pro

Em dezembro de 2023, o trabalhador soteropolitano remunerado pelo salário mínimo de R$1.320,00 precisou trabalhar 93 horas e 28 minutos da jornada mensal para adquirir os itens essenciais.

Em novembro de 2023, foram necessárias 91 horas e 49 minutos. Em dezembro de 2022, quando o salário mínimo era de R$ 1.212,00, o tempo comprometido foi de 103 horas e 35 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer, em dezembro de 2023, 45,93% da renda para adquirir os produtos da cesta básica, que é suficiente para alimentar um adulto durante um mês.

Em novembro, o percentual gasto foi de 45,12%. Já em dezembro de 2022, o trabalhador comprometia 50,91% da renda líquida.

O valor médio da cesta básica soteropolitana, em 2023, foi de R$ 581,41 o que correspondeu a um aumento de 2,66% em relação a 2022 (R$ 566,33).

A jornada média de um trabalhador remunerado pelo salário mínimo para a aquisição dos produtos foi de 97 horas e 21 minutos, menor que a registrada em 2022, quando ficou em 103 horas e 20 minutos. Já o percentual médio do salário mínimo total (bruto) empenhado com a compra da cesta soteropolitana passou de 46,73%, em 2022, para de 44,25%, em 2023.

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