Você acredita no trabalho que você faz? Já parou para se perguntar se você simplesmente vive "no automático" ou está consciente das suas ações no mundo? Gustavo Tanaka, empreendedor e escritor bateu um papo com o iBahia e abordou as transformações das perspectivas sobre capitalismo. O escritor é um dos participantes do evento "Prospera Experience Fórum: Organizações Humanizadas e Consciência Corporativa", no dia 6 de junho, em Salvador
Em suas entrevistas, Tanaka costuma falar da criação de um "Novo Mundo", questionado sobre o que seria essa expressão, o escritor faz uma análise comportamental da maneira que nos relacionamos. "Quando eu olho para o mundo, vejo que há coisas que não fazem sentido, como pessoas insatisfeitas com seus trabalho, deprimidas e a gente começa a perceber que há um movimento acontecendo, de se questionar mesmo", reflete. Para o palestrante, o entendimento de que passamos a viver um momento de transição das concepções é uma das grandes mudanças. "Eu fui criado de uma forma muito racional, sou formado em Administração e ninguém falava em intuição ou espiritualidade. Estamos vivendo uma transição, algo novo. Existe algo maior que podemos chamar de Deus, Força Maior. Então é repensar as nossas atitudes, crenças", afirma.
Sobre a integração entre capitalismo e espiritualidade, o empreendedor alerta que ainda existe uma compreensão negativa a respeito do capitalismo. "Quando você coloca o capitalismo como acúmulo existe um problema, porque ele é incompatível com a forma de enxergar a vida. O dinheiro é consequência, como energia de troca. Muitas pessoas desenvolvem aversão ao dinheiro e elas culpam o capitalismo. É preciso ressignificar a nossa relação com o dinheiro e usar como troca de energia para fazer coisas que você acredite", resume.
Para você que pensa em empreender, o escritor pondera e dá uma dica honesta. "Existe uma armadilha em achar que empreender é fácil e lindo no Brasil. Eu acredito no poder da comunidade. É preciso estar junto com pessoas que tenham valores que você acredita. O grande desafio é achar que você sente não é real. Se eu começo a me conectar c pessoas que pensam parecido comigo, que compartilham valores é mais fácil", conclui.
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Redação iBahia
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