Apesar da desaceleração da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2016, frente a 2015, as mensalidades dos planos de saúde subiram 13,55% no ano passado, o maior salto dos preços desde 1997. O item foi o mais pressionou o grupo saúde e cuidados pessoais, que teve a maior alta acumulada no ano (11,04%) e o único dos nove grupos cujos preços subiram mais em 2016 do que em 2015.
Foi o segundo maior impacto na taxa geral, contribuindo com 0,45 ponto percentual dos 6,29% do ano. Só perde para alimentação foram de domicílio, cujo impacto foi de 0,63 ponto.
O aumento expressivo dos preços das mensalidades dos planos de saúde ocorreu porque o reajuste autorizado pela ANS foi maior do que no ano anterior e linear, para todo mundo — afirmou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de Índices de Preços do IBGE.
Já o preço dos remédios subiu 12,5%, a maior alta desde 2000. Destacam-se, ainda, no grupo, os artigos de higiene pessoal (9,49%).
Depois de um 2015 com inflação de dois dígitos, de 10,67%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo IBGE, arrefeceu em 2016 e fechou o ano em 6,29%, voltando a ficar abaixo do teto da meta estabelecida pelo Banco Central (BC), que é 6,5%. O movimento foi puxado por elevações menores dos preços administrados e dos alimentos.
No mês de dezembro, a taxa ficou em 0,30%, após alta de 0,18% em novembro e de 0,96% em dezembro de 2015. É a taxa mais baixa para o mês de dezembro desde 2008, quando ficou em 0,28%.
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Redação iBahia
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