A Receita Federal paga nesta sexta-feira as restituições referentes ao sexto lote do Imposto de Renda de Pessoas Físicas de 2018. O lote também inclui restituições residuais de 2008 a 2017. Ao todo, serão pagos R$ 1,9 bilhão a 1.142.680 contribuintes. As consultas foram liberadas no último dia 9.
Daquele montante, R$ 1,675 bilhão referem-se ao sexto lote do IR de 2018, que contemplará 991.153 contribuintes. O restante se refere a declarações de anos anteriores e que ainda não haviam sido restituídas. O valor das restituições é corrigido pela Selic (taxa básica de juros). A correção vai de 4,16% (correspondente a 2018) a 106,28% (correspondente a 2008).
Neste grupo, serão beneficiados 4.554 contribuintes acima de 80 anos, 35.235 idosos de 60 e 79 anos, 4.750 pessoas com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 18.750 professores.
A consulta pode ser feita pelo site idg.receita.fazenda.gov.br/ ou pela central 146. No caso das ligações feitas de aparelho celular, as chamadas são cobradas. Ao fazer a consulta pelo site do Fisco, o contribuinte recebe ainda uma sugestão de investimento do valor, com a seguinte mensagem:
"Ao consultar o andamento de sua restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, confira as oportunidades que o Tesouro Direto traz. Para o contribuinte que busca liquidez, segurança e rentabilidade, títulos públicos representam uma excelente alternativa de investimento a custos muito baixos. Visite o site do programa: www.tesourodireto.gov.br ."
Dinheiro não depositado
Se a pessoa tiver sido incluída neste lote, mas o dinheiro não estiver creditado na conta indicada por ela, será preciso procurar uma agência do Banco do Brasil (BB) ou ligar para a central de atendimento da instituição por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Neste caso, o interessado poderá agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer outro banco. O próximo lote será creditado em 17 de dezembro.
É importante se planejar
Antes de sacar os recursos, especialistas em finanças pessoais sugerem que o contribuinte faça um planejamento para o uso dos recursos. A prioridade para quem tem dívidas deve ser acertar essas contas. Só depois o contribuinte deve decidir se aproveita o dinheiro extra para fazer uma reserva de emergência ou o utiliza no consumo.
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Redação iBahia
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