A Bahia é o estado que terá direito a mais quantidades de vagas nos cursos de medicina, que poderão ser abertas por faculdades privadas nos próximos anos. A medida tomada pelo governo federal definiu 900 cadeiras para o estado. Salvador e mais 15 cidades baianas foram pré-selecionadas.
Ao todo, no Brasil poderão ser abertos até 5.700 vagas, que devem ser distribuídas em no máximo 95 novos cursos.
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A nova medida determina que os cursos só poderão ser instalados nos municípios que forem definidos pelo governo. A Bahia poderá ter 15 novos cursos com 900 vagas abrangendo cerca de 257 municípios, porém o governo definiu 16 cidades no estado que poderão receber os cursos. São Paulo está em segundo lugar com 780.
Os critérios levam em conta situações como a necessidade de mais profissionais de saúde e a estrutura do Sistema Único de Saúde (SUS) de cada região. As cidades pré-selecionadas possuem as seguintes características:
- Ter média inferior a 2,5 médicos por mil habitantes.
- Possuir hospital com pelo menos 80 leitos.
- Demonstrar capacidade para abrigar curso de medicina, em termos de disponibilidade de leitos, com pelo menos 60 vagas.
- Não ser impactado pelo plano de expansão de cursos de medicina (aumento de vagas e abertura de novos cursos) nas universidades federais.
As cidades da Bahia que poderão receber novos cursos foram denominadas de regiões de saúde. São elas:
- Brumado
- Camaçari
- Cruz das Almas
- Feira de Santana
- Guanambi
- Ilhéus
- Irecê
- Itaberaba
- Itabuna
- Jequié
- Ribeira do Pombal
- Santa Maria da Vitória
- Santo Antônio de Jesus
- Seabra
- Senhor do Bonfim
- Teixeira de Freitas
Segundo o g1, o novo projeto de lei tem como objetivo determinar limites para a autorização de novos cursos particulares de medicina para desconcentrar a oferta da graduação em regiões já saturadas e assegurar a qualidade na formação. A medida também busca atender às necessidades do programa do governo Mais Médicos.
Vale pontuar, que o MEC prevê ampliar cerca de 2 mil vagas em cursos já existentes e 2 mil em faculdades federais.
As regras foram publicadas em um edital anunciado na quarta-feira (4) pelos ministérios da Educação e da Saúde, que é o primeiro chamamento público após o fim do congelamento da abertura de novos cursos de medicina, em 2018, durante a gestão do ex-presidente Michel Temer.
Camilo Santana, o ministro da Educação, comentou que a definição dos critérios foi feita em diálogo com os setores envolvidos e com base técnica, de forma que fortalecesse o SUS e seguisse as regras do programa Mais Médicos.
Limitação da abertura de vagas pelo MEC
Com mensalidades que podem chegar até R$12 mil e uma baixa taxa de desistência por parte dos alunos, a graduação vinha se tornado uma importância estratégia no setor da educação.
Segundo o g1, a movimentação financeira nas universidades ocasionou uma alta taxa do crescimento do curso no Brasil, em 2002, eram 113e em 2018, o número havia dado um salto para 322.
Redação iBahia
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