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Vamos tirar as armas das mãos deles. Mesmo as de brinquedo! |
Revolveres, pistolas, espadas, armas. Nada disso é brinquedo, por isso, não deve, nem por brincadeira, estar nas mãos das crianças. Nesta quinta, 15 de abril, é Dia do Desarmamento Infantil, uma chance para pais, professores e responsáveis estarem atentos aos perigos embutidos nas réplicas desses objetos, ainda que em plástico colorido. Eles podem ser facilmente adquiridos e ainda têm o uso reforçado por revistas em quadrinhos, filmes e desenhos animados, onde rivalidade, perseguição, duelos e luta estão sempre presentes. O problema é global e bombardeia os pequenos em todas as esferas, o pior, que na maioria das vezes, de forma lúdica. Muitos adultos, na pressa do dia a dia e com agendas tão abarrotadas, acabam entregando os filhos à televisão e à internet, onde, sem o controle, todos têm acesso a tudo. É hora de se perguntar: que tipo de seres humanos estamos formando? As mensagens contidas nesses meios de entretenimento carregam muitos valores contrários aos que uma criança deve receber para se tornar uma pessoa de bem. A informação está por todos os lados e hoje os pais não têm mais tanto tempo para acompanhar o crescimento dos filhos. Mas é preciso rever essa situação com urgência. Nenhum brinquedo, sobretudo, os que induzem à violência, pode substituir uma boa conversa com as crianças, com orientação e carinho. É fundamental estar com elas, brincar, encontrar tempo para ouvir suas histórias e descobertas, ler histórias, passear, dividir tarefa, fazer juntos as refeições, enfim, cultivar a relação país x filhos, como era no passado. Mesmo assim, eles vão pedir brinquedos que podem ver nas mãos dos amiguinhos ou nas propagandas. Mas pai, mãe, tios, avós, professores são responsáveis por orientá-los e direcionar a atenção deles para outros opções, como por exemplo os brinquedos educativos. Psicólogos são claros: a solução não é esconder deles, mas explicar porque razão essas não são as melhores escolhas. Acredite, eles entendem tudo desde os primeiros anos de vida e têm capacidade de sobra para assimilar as orientações dos seus responsáveis. Esse é um trabalho de amor, paciência e disponibilidade. Vamos desarmar nossas crianças para que tenham uma vida adulta mais equilibrada e saudável! É nossa missão.