A história das irmãs baianas Vitória Souza, de 24 anos e Evelin Souza, de 22, ganhou a atenção dos internautas nas redes sociais após as jovens anunciarem uma vaquinha para custear o curso de medicina.
![Irmãs baianas fazem campanha para concluir faculdade de medicina](https://cdn.ibahia.com/img/inline/300000/500x400/Irmas-baianas-fazem-campanha-para-concluir-faculda0030740500202310212027-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.ibahia.com%2Fimg%2Finline%2F300000%2FIrmas-baianas-fazem-campanha-para-concluir-faculda0030740500202310212027.jpg%3Fxid%3D1418016&xid=1418016)
Órfãs de pai, que morreu há oito anos vítima de um acidente de carro, e da mãe a pouco mais de um mês, vítima de um câncer, as irmãs que são de Feira de Santana, apelaram ao apoio na web para conseguir cobrir as despesas de alimentação e moradia, já que uma vive em Salvador e a outra em Minas Gerais.
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"Minha mãe fazia de tudo, corte e costura, vendia crochê, tempero caseiro, tudo isso para manter a gente em duas cidades diferentes. É tudo muito recente e a gente está pedindo ajuda a Deus para continuar", conta Evelin Souza.
O objetivo das estudantes é arrecadar R$ 12 mil para conseguir retomar o curso em 2024, trancado desde o início do segundo semestre, quando deram a pausa para se dedicar aos cuidados com a mãe. "A gente sempre soube que através do estudo nós conseguiríamos melhorar a nossa situação financeira e modificar nossa situação socioeconômica. Foi assim [com estudo] que encontramos o caminho para mudar de vida", contou Evelin ao g1 Bahia.
![Irmãs baianas fazem campanha para concluir faculdade de medicina](https://cdn.ibahia.com/img/inline/300000/500x400/Irmas-baianas-fazem-campanha-para-concluir-faculda0030740501202310212027-7.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.ibahia.com%2Fimg%2Finline%2F300000%2FIrmas-baianas-fazem-campanha-para-concluir-faculda0030740501202310212027.jpg%3Fxid%3D1418017&xid=1418017)
As irmãs ganharam o apoio dos professores do Colégio Estadual José Ferreira Pinto, no Bairro Campo Limpo, em Feira de Santana, onde estudaram nos ensinos fundamental e médio.
"Elas romperam uma barreira social, são meninas negras que vieram de escola pública e que sempre se dedicaram aos estudos. Nas horas vagas sempre ocuparam os espaços e ajuda familiar, apesar de humilde. Principalmente da mãe, que elas perderam recentemente", disse o professor Emanuel Araújo.
Além da vaquinha, as irmãs pretendem continuar fazendo rifas para continuar com os outros anos de estudo.