Original de Natal, no Rio Grande do Norte, Débora Seabra, de 34 anos, trabalha como professora numa escola particular há dez anos. A única diferença entre ela e os outros funcionários da instituição é a Síndrome de Down.Na terça-feira (27), a docente recebeu o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2015, que elege, todos os anos, três pessoas de todo o país consideradas destaques na área de educação para ser homenageadas.
Débora sempre estudou em instituição de ensino regulares, desde a infância até o curso de magistério e, por isso mesmo, tornou-se defensora da inclusão de pessoas com Síndrome de Down nessas escolas. Sua luta por direitos iguais e oportunidades semelhantes fez com que a professora passasse a ser uma referência nacional no assunto, o que a fez figurar na lista dos indicados ao prêmio.Primeira educadora do Brasil com Síndrome de Down, Débora faz parte de um grupo de teatro e chegou a lançar um livro intitulado "Débora Conta Histórias", um compilado de fábulas infantis que pretende apoiar o direito à diferença. Além disso, a potiguar viaja por todo o Brasil e já chegou a ir a Portugal dando palestras sobre o preconceito que envolve pessoas com a mesma síndrome.Segundo informações da Universia Brasil, o Brasil conta atualmente com cerca de 300 mil cidadãos com Síndrome de Down. No entanto, de acordo com a Federação Brasileira de Associações de Síndrome de Down, apenas 60 delas inciam cursos profissionalizantes por ano.
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