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No litoral paulista

Professora é demitida após confessar beijar aluno de 14 anos

Segundo o g1, professora ainda teria contado para outra aluna que tinha intensão de "transar"

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Iamany Santos

22/11/2023 às 17:19 • Atualizada em 22/11/2023 às 22:01 - há XX semanas
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Uma professora de artes foi demitida depois de beijar um estudante de 14 anos em uma escola municipal de Praia Grande, no litoral de São Paulo. Segundo informações do g1, a professora contou sobre o beijo para outra aluna por mensagem de texto e chegou a afirmar que queria "transar com ele".


				
					Professora é demitida após confessar beijar aluno de 14 anos
A professora trabalhava na escola municipal Vereador Felipe Avelino Moraes e o aluno era do 9º ano do ensino fundamental. Foto: Prefeitura de Praia Grande

A professora trabalhava na Escola Municipal Vereador Felipe Avelino Moraes e o aluno era do 9º ano do ensino fundamental. Ainda conforme o g1, a professora contou à aluna que encontrou o estudante e um amigo na rua.

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Em seguida, a mulher foi a um mercado com o jovem e ele a levou em casa. "Eles me trouxeram para casa. Aí, aconteceu", conta ela nas mensagens.

A docente foi denunciada à diretoria da escola pela mãe da aluna para quem a professora enviou as mensagens. Depois que o caso ganhou repercussão, tanto a estudante que recebeu as mensagens, quanto o melhor amigo dela, passaram a receber ameaças de outros colegas da escola.

As ameaças se transformaram em agressões e três alunos bateram no adolescente. O rapaz que teria beijado a professora estava entre os agressores. O jovem agredido precisou ser hospitalizado e segue internado até esta quarta-feira (22).

Ainda de acordo com o g1, a Prefeitura de Praia Grande, informou por meio da Secretaria de Educação (Seduc), que a professora foi demitida por má conduta. Além disso, o órgão afirmou que a direção da unidade de ensino reportou o caso ao conselho tutelar.

Para o advogado e especialista em direitos da infância e da juventude, Ariel de Castro, é possível que se investigue o crime como assédio sexual, caso fique claro que a professora tenha usado seu cargo e função para assediar o aluno.

Jovem agredido

Ao g1, a empresária e mãe do aluno agredido pelos colegas contou que a diretora da escola permitiu que a professora tivesse acesso ao nome da autora da denúncia. Segundo ela, foi isso que desencadeou as ameaças e a agressão.

Ainda conforme o relato da mãe, horas após da alunas fazer a denúncia, o filho dela e a amiga foram cercados por sete alunos. O adolescente que teria sido beijado pela professora estava entre eles.

Na ocasião, a dupla conseguiu correr para dentro da escola. As mães acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM) e registraram um boletim de ocorrência de ameaça. A mãe do jovem conta ainda que o filho não deixou de ser ameaçado e, por isso, parou de ir e voltar da escola sozinho.

Os cuidados não foram suficientes e o rapaz foi agredido pelos colegas de escola. O adolescente foi jogado no chão e agredido com chutes e socos.

Ele foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) com ferimentos na boca, porém três dias depois começou a sentir dores e precisou ser internado.

Ainda de acordo com o g1, foi constatado um hematoma interno causado pelas agressões. Desde sexta-feira (17), ele está internado sem previsão de alta médica.

*Sob supervisão da editora Mayra Lopes

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Iamany Santos

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Iamany Santos

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