A secretária-geral Ibero-Americana, Rebeca Grynspan, defendeu a importância de programas de intercâmbio acadêmico na formação do estudante. “A América Latina é a região com menor índice de mobilidade acadêmica no mundo”, afirmou a costarriquenha que veio ao Brasil para articular agendas de cooperação com o governo brasileiro.Em entrevista à Agência Brasil, Rebeca falou sobre o programa Aliança pela Mobilidade Acadêmica Ibero-americana, uma iniciativa que vai possibilitar a estudantes e pesquisadores dos 22 países da América Latina, além de Portugal, Espanha e Andorra, fazer intercâmbios acadêmicos. Ela estima que o programa já estará em curso no primeiro trimestre de 2016.
Segundo Rebeca, o programa vai possibilitar, pela primeira vez, que um número significativo de pessoas estudem, por um período, ou façam práticas laborais em outro país. “Queremos chegar a 200 mil intercâmbios até 2020”.“Enquanto que na Ásia 7,5% dos estudantes têm uma experiência educativa fora do país, aqui [América Latina] é apenas 1%. Queremos que essas experiências sejam de qualidade, que os créditos [pontuação das matérias] sejam reconhecidos mutuamente e que seja acessível para os grupos de menor renda que estão na universidade”, afirmou Rebeca.O programa é desenvolvido em parceria com a Organização dos Estados Ibero-americanos e com o Conselho Universitário Ibero-americano e está em fase de consolidação de parcerias. Segundo Rebeca, o banco Santander já se comprometeu a patrocinar 40 mil bolsas de estudo até 2020.
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