Na prática de atividades físicas, algumas pessoas respondem melhor que outras. Um estudo de uma universidade japonesa indica que uma proteína poderia influenciar nesse desempenho nos exercícios. A substância seria a selenoproteína P e altos níveis dela no sangue influenciariam na capacidade de resistência.
Os pesquisadores da Universidade Kanazawa fizeram testes em ratos e em mulheres sedentárias. Aqueles com a proteína em maior quantidade no organismo tiveram resultados piores no desemprenho em atividades aeróbicas.
A descoberta poderia ajudar ainda na formulação de medicamentos para doenças associadas a vida sedentária.
— A prescrição do treinamento, muitas vezes, é o que não é compatível com a pessoa e ela deixa de querer praticar. Reduzir esses e outros muitos aspectos a uma proteína é simples demais. Ela sozinha não faz isso — opina Ricardo Munir Nahas, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte.
Na prática de exercícios físicos, ele explica, há influências ambientais, de personalidade, genética e fisiológica.
— Há quem durma pouco e não tenha estimulo hormonal adequado, por exemplo — diz o médico que indica a busca por uma atividade que dê prazer e não um fardo.
Para os idosos
Na terceira idade, a excreção (saída) hormonal tende a cair e a atividade física é uma aliada na saúde física e emocional.
— Esta prática resulta na independência do idoso, reduzindo risco de queda e complicações relacionadas a imobilidade, como trombose e feridas na pele, além de estimular a melhora cognitiva e da socialização — diz o geriatra Rodrigo Serafim, do Hospital Copa D’Or.
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Redação iBahia
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