As prefeituras de muitas cidades brasileiras, inclusive da Bahia, adotaram medidas mais restritivas, como a proibição do funcionamento de serviços não essenciais e o toque de recorrer, para conter o aumento dos casos de covid-19.
Com novas restrições de circulação, vale pensar o que pode ser feito de diferente da primeira vez para evitar o contágio.
Para a médica infectologista, Juliana Barreto, os nossos cuidados de prevenção da Covid-19 têm que ser maiores que naquele momento. A médica alerta que agora as internações de pacientes mais jovens estão maiores. “O que estamos observando é que as cepas dos Sars-Cov-2 que estão circulando em Goiás têm causado internações e complicações graves em pacientes mais jovens, entre 30 e 50 anos, que é justamente a população que menos têm respeitado as medidas de distanciamento social”, afirmou a médica.
O que temos de fazer diferente? O que erramos e não podemos repetir?
Para atingir a meta de reduzir a curva de contágio e mortes, desta vez, a população deve ser mais rigorosa nas medidas propostas. A médica Juliana Barreto afirma que como desta vez os casos estão mais graves e como já tivemos a experiência de uma medida restritiva anterior, para que se alivie a super demanda de leitos de UTIs nesse momento será necessário a população:
- Intensificar a higienização das mãos, o uso de máscara e o respeito ao distanciamento social. A infectologista afirmou que lavar as mãos com frequência e usar máscara são as medidas mais eficientes de prevenção da Covid-19.
- Respeitar realmente as deliberações do poder público de restrição da atividade e movimentação. Evitar festas, eventos ou lugares que gerem aglomerações de pessoas.
- Mesmo em ambientes que estão permitidos o funcionamento, como supermercados e comércio essenciais, evitar ficar em fila ou próximo de outras pessoas.
- Evitar, na medida do possível, sair e quando necessário, preferir horários que os estabelecimentos estejam mais vazios.
- Evitar se locomover em ônibus lotados, a médica cobra que o poder público aumente a frequência dos veículos de transporte coletivo para que não haja aglomerações no transporte urbano.
Juliana Barreto afirma que, a partir de agora, teremos que aprender a conviver com o vírus. “Nós temos que controlar nossos atos para que se encerre essa fase pandêmica da Covid-19, que tem lotados os leitos de UTIs, mas mesmo com as vacinas, as variações do vírus fará com o Sars-Cov-2 continue circulando, e que a Covid-19, mesmo em menor quantidade de casos continue, o que nós chamamos de fase endêmica” explica a infectologista. Mas até o controle da pandemia, a médica alerta para que todos aprofundem as medidas de higiene pessoal e distanciamento social. “Inclusive mantendo limpo os ambientes e as compras, pois, sim, é possível pegar Covid-19 por esses meios”.
Fonte: Juliana Barreto - infectologista, atende em clínica instalada no Órion Complex- Goiânia.
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Redação iBahia
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