Lançada este mês, a rede social "FaceGlória", voltada para o público evangélico, pretende ser um refúgio para as pessoas descontentes com o Facebook. Na aparência, o site mescla os visuais do Twitter e do Facebook e chega a pedir para os usuários escreverem sobre o que estão pensando em suas timelines. Em vez do botão "curtir", no entanto, há o "amém". No topo da página, também existe um tocador de músicas de cantores gospel.
De acordo com os criadores, no "FaceGlória", a paquera é liberada. Até meados de julho, a rede social, que ainda está em fase de aperfeiçoamento, ganhará um serviço chamado provisoriamente de “Namoro Evangélico”. A ferramenta, uma espécie de Tinder, é voltado para as “pessoas que compartilham da mesma fé”.“A gente vai abrir um canal para essa finalidade, para os jovens paquerarem, namorarem e casarem”, contou Atilla Barros, um dos criadores, em entrevista ao G1. O serviço listará pretendentes de acordo com idade e estado onde moram, por exemplo.O site, que foi criado por um grupo de jovens da Assembleia de Deus e de outras igrejas como a Congregação Cristã no Brasil, Mundial do Poder de Deus, Universal do Reino de Deus, Quadrangular e Renascer em Cristo, já custou R$ 40 mil até agora.O lançamento, que estava previsto para outubro, foi antecipado para aproveitar o público da Marcha para Jesus 2015, que reuniu 340 mil fiéis em São Paulo, na última quinta-feira (4). A divulgação pegou carona também na polêmica de O Boticário, alvo do boicote de religiosos por ter criado para o Dia dos Namorados uma propaganda em que casais homossexuais e heterossexuais trocavam presentes.Para fazer o site decolar entre os fiéis, a rede social conta com o apoio de estrelas do mundo gospel. Aline Barros, Bruna Karla e Soraya Moraes já vestiram a camisa da rede social. Karla, aliás, puxou coro de "Vem para o FaceGlória" durante a Marcha para Jesus.
Com 50 mil usuários cadastrados, o FaceGlória é descrito pelos criadores como um espaço "voltado aos jovens de cabeça sadia, voltado para a família". Por conta disso, alguns conteúdos são censurados, a exemplo de pornografia, palavrões, fotos que mostrem o consumo de álcool, cigarro e outras drogas, além de cenas de violência.Homossexuais e pessoas adeptas de outras religiões são aceitas na rede social, que também permite a publicação de fotos de biquíni e de mães amamentando. “A praia e a natureza são feitas por Deus”, defendeu Barros.
(Foto: Reprodução/FaceGlória) |
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