A cantora Gabily, de 26 anos, desabafou nas redes sociais após uma abordagem em uma blitz no Rio de Janeiro na última segunda-feira (12). A bordo de uma Evoque, veículo avaliado em R$ 154 mil, a artista relatou aos seguidores a postura preconceituosa dos policiais ao descobrirem que ela era cantora de funk.
Segundo Gabily, os agentes pediram para ela parar antes mesmo de chegar ao bafômetro e questionaram se o carro estava no nome dela, pergunta de praxe na abordagem.
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"Fui abordada por uns policiais civis. Me pararam e mandaram eu encostar. Tinha uma Lei Seca na frente, mas foi um policial civil que me parou. Ele falou 'documento do carro e habilitação'. Dei para ele, e ele perguntou 'o carro está no seu nome?', falei que está".
A história mudou de contexto quando foi perguntada a profissão da artista. "Aí ele [perguntou], 'o que você faz? É DJ?'. Eu disse 'não, sou cantora'. Ele 'de funk?', e eu'é'. Ele disse 'ih, esse pessoal do funk é f*da. Vou passar um scanner no seu carro, porque é campeã de clonagem'", relatou.
https://twitter.com/iBahia/status/1569639486409121792
A ex-participante do De Férias com o Ex afirmou que chegou a contestar o comentário feito pelo policial e ouviu ainda mais absurdos do agente.
"Olhei para a cara dele e falei 'moço, eu trabalho igual uma condenada, e você está me falando que estou com carro clonado?' E ele disse 'não, só estou dizendo que eu tinha um e toda hora eu era abordado… quando eu falei que sou cantora, ele lançou 'de funk?'. Nem esperou eu falar. Imagina se eu chego para ele e falo 'ih, esses policiais são f*da'. Já iria presa por desacato. Achei um deboche, um desaforo", conta.
Gabily disse que optou por não dar continuidade ao confronto por medo. "Tive que me segurar para não falar umas verdades, é porque eu tava sozinha também, e mulher é f*da. Nunca tinha sofrido esse tipo de preconceito na cara dura por causa do funk, talvez seja por causa do meu carro", desabafou a artista que não passou pelo teste de bafômetro.
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