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Idosos têm mais chances de serem reinfectados, diz estudo

Segundo pesquisa, grupo acima de 65 anos tem apenas 47% de probabilidade de não contrair a doença novamente

Redação iBahia • 18/03/2021 às 19:30 • Atualizada em 27/08/2022 às 16:37

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Um estudo feito por pesquisadores dinamarqueses, que foi publicado nesta quarta-feira (17), na revista científica “The Lancet”, constatou que os idosos possuem mais chances de serem reinfectados pela covid-19. Os dados mostraram que, enquanto 80% das pessoas infectadas ficam protegidas do novo coronavírus por até seis meses, esse número cai para 47% no grupo acima de 65 anos. As informações são do jornal O Globo. 

A pesquisa teve como base os dados do sistema público de saúde da Dinamarca, que desde o início da pandemia testou quase 70% dos seus habitantes. Ao todo, foram realizados mais de 10 milhões de testes em 4 milhões de pessoas no país, o que gerou um amplo banco de dados para a investigação da doença. 

O estudo rastreou os dinamarqueses infectados na primeira e na segunda onda da covid-19.  

Os resultados mostraram que durante a segunda onda a taxa de reinfecção foi de 0,65% para quem já tinham contraído a doença anteriormente. Quem nunca havia testado positivo teve uma probabilidade maior de se infectar mais de uma vez, de 3,27%. 

A partir desses dados, os pesquisadores estimaram as taxas de proteção e, segundo eles, os resultados podem influenciar nos próximos passos da vacinação.  

"Nossas descobertas podem subsidiar decisões sobre quais grupos devem ser vacinados e defender a vacinação de indivíduos previamente infectados porque a proteção natural não é confiável, especialmente entre pessoas mais velhas", escreveram os pesquisadores na revista The Lancet. 

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