Cerca de 89,7% da população da Bahia, ou 12.645.131 milhões de pessoas, moram em casas. Esse aspecto das moradias baianas é recorrente e foi reafirmado através dos dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (23).
Este comportamento se reflete no estado como um todo e o mesmo acontece com Salvador, onde 71,1% da população segue morando em casas.
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Apesar disso, 55,2% da população baiana que vive em apartamentos está na capital baiana. As cidades de Lauro de Freitas, Simões Filho e Itabuna foram cidades do estado que apresentarão crescimento na proporção de pessoas vivendo em apartamentos.
Incidência racial quanto ao tipo de moradia
As pessoas brancas representam 19,6% da população baiana como um todo, mas são 29,5% dos moradores de apartamentos e 25,8% dos moradores de casas de vila/condomínios na Bahia.
Já as pessoas pretas, que representam 22,4% de toda a população do estado, são 21,3% moradores de apartamentos e 20,3% dos moradores de casas de vila/condomínios na Bahia.
Para as pessoas pardas, que correspondem a 57,6% dos habitantes da Bahia, a proporção é de 49,7% morando em apartamentos e 52,2% em casas de vila/condomínio.
Em Salvador, essa desigualdade racial é ainda maior, uma vez que as pessoas brancas, que correspondem a 16,5% da população da capital, correspondem a 32,5% dos moradores de apartamento. Para as pessoas pretas, que representam 34,1% da população soteropolitana, esse número cai para 20,9% dos moradores de apartamento.
