O dono do casarão histórico, que desabou pela 2ª vez no domingo (18), na cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, já tinha sido multado em mais de R$ 700 mil. O prédio abrigou Hotel Colombo e desabou pela primeira vez em 2019.
Segundo informações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a estrutura não é tombada individualmente. No entanto, ele está inserido "em área tombada, o que o coloca na esfera da atuação de fiscalização do Instituto. A conservação e manutenção do bem, no entanto, são responsabilidade de seus proprietários."
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Ainda em nota, o IPHAN explicou que o imóvel estava em conservação precária há alguns anos. E o primeiro auto de infração foi emitido em 2019 com geração de multa de exatamente R$ 780.632,53 ao proprietário. Agora, com o desabamento completo, o IPHAN tomará novas medidas de fiscalização para que "os responsáveis sejam devidamente cobrados".
O prédio fica em uma rua próxima a Praça 25 de Junho, local de importância histórica, porque serviu de ponto de encontro para as lutas pela Independência do Brasil na Bahia. Imagens mostram o local completamente destruído.
No último desabamento registrado no domingo (18), o imóvel atingiu três carros que estavam na rua. Ninguém ficou ferido.
Por meio de nota, a prefeitura de Cachoeira destacou que os proprietários foram notificados repetidas vezes sobre os riscos de desabamento, porém as advertências não foram atendidas.
Ainda na nota, a gestão municipal informou que tomou todas as medidas necessárias, acionando os órgãos competentes como Coelba, Defesa Civil, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), entre outros.
O Corpo de Bombeiros e as polícias Militar e Civil não foram acionados. Já a Neoenergia Coelba afirmou que encaminhou uma equipe de segurança, que iniciou os procedimentos de segurança no local. Os procedimentos realizaram a recomposição da rede elétrica afetada e concluíram o serviço.
