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Jovem chinês morre em centro de tratamentos para viciados

Redação iBahia • 14/08/2017 às 12:00 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:37 - há XX semanas

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Um chinês de 18 anos foi morto dias após ser internado num centro de tratamento para viciados em internet, levantando debate sobre essas controversas instituições. De acordo com a imprensa local, o jovem tinha marcas de espancamento, e o diretor e funcionários do estabelecimentos foram detidos pela polícia.

Por causa do número alarmante de pessoas com vício em internet, surgem cada vez mais centros que prometem tratamentos para o problema, mas muitos são conhecidos pelo estilo de disciplina militar e são criticados por práticas abusivas. O último incidente aconteceu na província de Anhui, informa a BBC.

De acordo com a mãe do jovem morto, o filho desenvolveu uma adicção séria em internet e jogos eletrônicos, que ela e o marido não conseguiam resolver. Então, eles decidiram enviar o filho para um centro na cidade de Fuyang, que dizia usar uma combinação de “aconselhamento psicológico com treinamento físico” para tratar as jovens viciados.

A família deixou o filho na instituição no dia 3 de agosto, e dois dias depois foi informada que o jovem foi transportado para um hospital, onde morreu. A causa da morte é desconhecida, mas os pais afirmam que o médico que examinou o jovem teria informado que o corpo tinha mais de 20 marcas de ferimentos internos, e vários ferimentos internos.

"O corpo do meu filho estava completamente coberto por machucados, da cabeça aos pés", relatou a mãe ao jornal “Anhui Shangbao“. — Quando eu deixei o meu filho no centro ele estava bem, como ele pode ter morrido em 48 horas?

De acordo com a emissora estatal CCTV, o diretor do centro e quatro funcionários da instituição foram detidos, e o centro de tratamento foi fechado até que as investigações sejam concluídas.

Após a divulgação do caso, articulistas locais fizeram duras críticas aos centros de tratamento, pedindo ao governo mais regulação sobre o setor, mas também criticaram as famílias. Em editorial, o “Mingguang Daily” destacou que “alguns pais, quando descobrem o problema, falham em refletir sobre suas responsabilidades na educação, e em vez disso buscam terceiros para ajudar a resolver”.

E apesar da controvérsia, os centros de tratamento se multiplicam no país porque existe procura. Eles continuam populares mesmo com casos chocantes que foram revelados, como o uso de terapia de eletrochoque e espancamentos, como o do jovem na província de Anhui. No ano passado uma adolescente matou a própria mãe após ter sido enviada para um centro onde foi abusada.

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