Ao ser chamada de “gostosa” nas ruas de São Paulo, a estudante Catharina Doria, 17 anos, não teve coragem de responder ao assédio, mas pensou em algo que pode ajudar as mulheres que passam por situações semelhantes diariamente. A partir dessa situação, a jovem criou o “Sai Pra Lá”, um aplicativo antiassédio, que permite registrar o tipo de agressão (verbal, física, com assovios) e o endereço onde ocorreu. Dessa forma, é possível mapear as ocorrências para facilitar no combate ao problema.
O app foi lançado na última terça-feira (3) e está disponível para os sistemas operacionais iOS e Android. Desde o lançamento, foram 300 registros de assédio e 2.862 curtidas na página do Facebook do aplicativo.O momento em que o app foi lançado também ajudou no grande número de curtidas. Recentemente foram aplicadas as provas do Enem, nas quais o tema da redação era violência contra a mulher. Além disso, houve a campanha #primeiroassédio, na qual mulheres relataram nas redes sociais a primeira vez que sofreram assédio sexual e manifestações marcadas em diversas cidades do país contra o projeto de lei 5069/12, que dificulta o aborto legal.
Foto: Arquivo Pessoal |
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