A Justiça da Bahia concedeu a guarda definitiva da bebê que foi entregue à doação para a avó materna. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (18).
A decisão foi tomada pela Vara de Infância e Juventude de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na quarta (17). A avó agora pede ajuda para comprar o leite especial que a criança precisa.
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"[Estou] Muito feliz e grata, primeiramente a Deus por ter me dado a oportunidade de ter minha netinha de volta. (...) Agora estou ansiosa pra ter ela nos meus braços e levar pra casa".
A menina foi doada depois que a mãe descobriu a gravidez tardia e tomou a decisão, em contato com a Defensoria Pública do Estado (DPE), sem que a família soubesse.
Ainda internada no Hospital Roberto Santos, em Salvador, Jaqueline participou de uma videoconferência com o juiz da vara e reafirmou sua escolha pela adoção.
A empregada doméstica Marinalva Araújo só descobriu a iniciativa depois do nascimento da neta, e então passou a lutar na Justiça por ela.
De acordo com a TV Bahia, uma enfermeira da unidade de saúde perguntou pela criança a Marinalva. A mulher, então, questionou a filha, que confirmou o processo, mas afirmou que seu desejo era apenas garantir que a bebê fosse bem cuidada.
Neste meio tempo, Jaqueline Araújo acabou tendo dengue e zika e morreu, quase 30 dias após o parto.
