Menu Lateral Menu Lateral
iBahia > notícias > justiça
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
Whatsapp Whatsapp
Justiça

Gerente de mercado pede indenização por ter que fazer dancinhas

Decisão foi tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho, nesta quinta-feira (28), e condenou o supermercado a pagar R$ 5 mil para funcionária

Redação iBahia • 28/09/2023 às 16:54 • Atualizada em 29/09/2023 às 16:46 - há XX semanas

Google News siga o iBahia no Google News!

A gerente de um mercado da Bahia irá receber R$ 5 mil de indenização por ser obrigada a fazer dancinhas e cânticos motivacionais durante reuniões de trabalho. Decisão foi tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), nesta quinta-feira (28), e cabe recurso da decisão.


				
					Gerente de mercado pede indenização por ter que fazer dancinhas
Foto: Reprodução/TV Bahia

Segundo o órgão, a prática do estabelecimento era conhecida como "cheers", que em inglês significa "comemoração", e era imposta pelos superiores da funcionária. A prática funcionava como método organizacional das unidades de venda do Bompreço Bahia Supermercados Ltda. O TRT não especificou a unidade em que o caso aconteceu.

CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Leia mais:

A funcionária relatou que, ainda que as músicas não tenham teor ofensivo, os trabalhadores precisavam entoar músicas motivacionais, aplaudir e até mesmo rebolar. Ela pontuou que a situação era humilhante.

Conforme o relator da sentença, o desembargador Marcos Gurgel, a prática “expõe o trabalhador a situação vexatória”, o que é considerado ilegal segundo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Além disso, o desembargador pontuou que prática configura abuso de poder.

Em nota, o Bompreço Bahia informou que o caso aconteceu antes da integração da rede de supermercados ao Grupo BIG. Além disso, a empresa enfatizou que: "Não realizamos qualquer prática de danças comemorativas impostas aos colaboradores e estamos à disposição para prestar as informações necessárias."

Venha para a comunidade IBahia
Venha para a comunidade IBahia

TAGS:

RELACIONADAS:

MAIS EM JUSTIÇA :

Ver mais em Justiça