O Ministério Público da Bahia (MP-BA) pediu a Justiça, em caráter liminar, a interdição ou suspensão do funcionamento do Hotel Golden Park, localizado na Pituba, bairro de Salvador, onde ocorreu um incêndio no domingo (3). A medida possui caráter preliminar.

Conforme informações do MP-BA, o pedido foi solicitado pela promotora de Justiça Joseane Suzart, na terça-feira (5). O documento solicita que o hotel siga fechado até que se execute um Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico (PSIC).
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O Ministério Público pediu ainda que, durante a interdição, a Justiça determine ao Golden Park a realocação dos hóspedes em outras hoteleiras de mesmo padrão de qualidade, arcando com as despesas do traslado e permanência dos consumidores.
Segundo o órgão, o pedido levou em consideração o incêndio, que começou em um dos quartos no primeiro andar da unidade. Além disso, também foi considerado o fato de que o Golden Park assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o órgão estadual.
No documento, a empresa reconheceu a necessidade de sanar irregularidades detectadas em inspeções do Corpo de Bombeiros Militar e da Vigilância Sanitária de Salvador.
Um dos compromissos firmados no acordo, feito em janeiro de 2023, estava a apresentação do PSIC até fevereiro de 2024.
“Embora esteja no prazo para apresentar e iniciar a execução do projeto, o incêndio, ainda que sem vítimas, impossibilita o hotel de abrigar novas pessoas, bem como de ter nas suas instalações funcionários ou prestadores de serviços”, explicou Joseane Suzart.
O incêndio
O Hotel Golden Park, que fica localizado no bairro da Pituba, em Salvador, foi evacuado por causa de incêndio na manhã do domingo (3). Os hóspedes tiveram que ser retirados dos quartos às pressas. Ninguém ficou ferido.

Segundo informações da Defesa Civil de Salvador (Codesal), as chamas começaram em um dos quarto do primeiro andar do estabelecimento, que fica na Avenida Manoel Dias da Silva, e se alastrou pelo corredor. O Corpo de Bombeiros Militar (CPM) foi acionado e atuaram nas atividades de rescaldo.
Alguns hóspedes que inalaram fumaça foram atendidos por ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Salvar. Eles passam bem.
A vistoria preliminar da Codesal indica que as esquadrias foram danificadas assim como as coberturas de gesso. Não houve danos estruturais. Os demais andares já foram liberados, sendo que o primeiro permaneceu interditado para limpeza e demais providências.
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