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Multidão lincha ex-assessor de deputados mexicanos acusado de tentativa de sequestro de menores

Daniel Picazo, de 31 anos, foi espancado e queimado na sexta-feira passada na comunidade de Papatlazolco

Agência O Globo • 15/06/2022 às 1:00 • Atualizada em 26/08/2022 às 23:40 - há XX semanas

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					Multidão lincha ex-assessor de deputados mexicanos acusado de tentativa de sequestro de menores
Foto: Reprodução/ Internet

Uma multidão de quase 200 pessoas linchou até a morte Daniel Picazo, ex-assessor da Câmara dos Deputados de México, no estado de Puebla, Centro, depois de acusá-lo de tentar sequestrar menores de idade, informaram as autoridades locais no domingo.

"A justiça com as próprias mãos não é justiça, e sim barbárie. As autoridades competentes já estão investigando o ocorrido para determinar responsabilidades", afirmou em um comunicado o governo do município de Huachinango.

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Daniel Picazo, de 31 anos, foi espancado e queimado na sexta-feira passada na comunidade de Papatlazolco, que fica no estado de Huachinango, a 180 quilômetros da Cidade do México, acrescentou o governo local. A polícia tentou resgatá-lo, mas os moradores impediram, alegando que ele era um sequestrador de menores.

Quando os policiais tentaram levá-lo para um lugar seguro dentro de uma viatura, os moradores da comunidade o retiraram e o levaram à força para as quadras de esportes locais, onde 200 pessoas o espancaram, jogaram gasolina em seu corpo e atearam fogo quando Picazo ainda estava vivo.

O veículo em que Picazo viajava também foi queimado. Agentes da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do estado retiraram o corpo depois que os moradores abandonaram o local.

A mobilização popular e a acusação contra Picazo começaram em grupos de mensagens por telefone celular, que alertavam sobre a presença de um suposto criminoso na cidade para sequestrar menores de idade, informa o comunicado do governo local.

Picazo trabalhou até março de 2022 como assessor na Câmara dos Deputados, informou a instituição em um obituário publicado nas redes sociais para lamentar o assassinato.

Ele trabalhou principalmente com parlamentares do Partido da Ação Nacional (PAN, conservador), grupo político que também expressou condolências à família de Daniel Picazo nas redes sociais e exigiu justiça.

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