O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou nesta terça-feira que não há mais bloqueio de estradas em decorrência da greve dos caminhoneiros. Segundo Padilha, existem “concentrações de caminhoneiros”. O ministro não informou quantas são essas concentrações.
— Não existe bloqueio em mais nenhuma rodovia do país. Não tem mais bloqueio. Temos algumas concentrações em alguns lugares, principalmente nos perímetros urbanos. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) e as forças nacionais estão agindo quando se faz necessário. Não temos mais nenhuma obstrução — disse Padilha, em entrevista no Palácio do Planalto.
O ministro afirmou que muitas dessas “concentrações” se dissolvem quando comboios escoltados pela polícia e pela Forças Armadas passam nas estradas.
— Os números que tínhamos ontem eram números que diziam respeito a concentrações que estavam sendo dissolvidas. Com a passagem dos comboios, muitas delas foram se desfazendo. Não existe mais bloqueio nenhum — completou Padilha.
O ministro disse que a greve dos caminhoneiros encerrou, mas há manifestações de “cunho político":
— A paralisação dos caminhoneiros, a greve, foi levantada por todas as autoridades e representantes que dialogam com o governo. O que estamos vendo hoje são manifestações que envolvem populares, e também alguns casos caminhoneiros, óbvio. E o cunho da manifestação extravasa as questões e reivindicações dos caminhoneiros e ganha já um corpo de manifestações políticas — Eliseu Padilha.
Até esta segunda-feira, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou balanços diários com dados sobre bloqueios nas estradas. Nesta terça-feira, no entanto, o governo não apresentou novos dados
Segundo o ministro, a situação de abastecimento já é melhor e já foi possível transportar o dobro da carga que na véspera.
— Abastecimento ainda não é regular, mas com 9 dias de paralisação teríamos problemas muito mais sérios se não tivéssemos avançado — disse Padilha, acrescentando: — Temos muito que andar para falar em normalidade, estamos retomando progressivamente. Não é ainda certamente o que necessitamos. Para chegar em normalização os caminhões ainda parados precisam voltar a estrada.”
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Redação iBahia
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