O jornalista e pesquisador de políticas de direitos humanos e ativista do movimento negro, Yuri Silva, é o novo secretário do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir), considerada a principal secretaria do Ministério da Igualdade Racial.
O novo gestor federal tem o objetivo fortalecer a organização e a articulação para implementação de políticas e serviços destinados a superar as desigualdades raciais no Brasil. A nomeação de Yuri foi publicada na quinta-feira (23), no Diário Oficial da União.
Leia mais:
Anteriormente, o baiano ocupava a diretoria de Políticas de Combate e Superação do Racismo da Secretaria de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo, também no Ministério da Igualdade Racial.
O jornalista foi um dos nomes presentes na equipe de transição do governo Lula, em novembro de 2022, em Brasília. Ele integrou a coordenação do grupo de trabalho sobre igualdade racial
Conheça Yuri Silva, novo secretário do Ministério da Igualdade Racial
Natural de Salvador, Yuri Silva é jornalista e ativista antirracista LGBTQIA+ e das pautas dos Direitos Humanos.
Com atuação no movimento negro, Yuri Silva foi membro do Operativo Nacional da Convergência Negra, fórum de unidade que reúne 14 organizações nacionais e históricas do movimento negro no Brasil. Entre elas estão a Unegro, Conen, CEN, MNU, APNs, Quilombação, UNALGBT, Raiz da Liberdade, Circulo Palmarino, MNU, Afro-Origem e ABPN.
Yuri também coordenou e atuou na equipe técnica de projetos e programas operados por organizações da sociedade civil financiados pelo Governo da Bahia e pelo Governo Federal. O jornalista também participou de organizações internacionais para promoção dos direitos da população negra, fornamção de jovens negros periféricos, tradicionais de terreiros de candomblé e de quilombos, como Terra Preta, Feira Negros Solidários, Vitrine Cultural, Alvorada dos Ojás, entre outras iniciativas de políticas públicas.
Yuri atuou ainda como consultor para organizações internacionais, além de ser um dos organizadores do livro "Ìtọjú - Análises dos mecanismos de preservação da memória e do patrimônio imaterial do Candomblé na Bahia". A obra analisa os mecanismos de políticas públicas para lidar com os patrimônios negros, entre outros capítulos, artigos e colaborações para publicações.
