O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste e o Banco Mundial assinaram, nesta segunda-feira (25), um Memorando de Entendimento (MdE), para desenvolver áreas chave para a sustentabilidade nos noves estados integrantes. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou do encontro.
O Banco Mundial irá assessorar os estados em um plano de transição energética. Esse plano deverá se desdobrar em planos locais com operações de financiamento. Este protocolo será o primeiro passo para promover a transição energética na região.
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O objetivo da parceria é financiar, sobretudo, projetos relacionados ao desenvolvimento do hidrogênio de baixo teor de carbono, chamado de hidrogênio verde. Além disso, a energia eólica, preservado bioma da Caatinga, exploração de eventuais oportunidades de projetos nas áreas de energia solar, água e saneamento, engajamento comunitário e desenvolvimento digital.
Para o último ponto, a cooperação firmada pretende promover a troca de experiências, conhecimentos e financiamento de infraestrutura pública digital para a expansão da conectividade, o desenvolvimento de plataformas digitais, melhoras práticas em segurança cibernética e, por fim, fomentar o desenvolvimento de habilidades digitais.
O governador da Paraíba e presidente do Consórcio Nordeste, João Azevêdo, falou do potencial do Nordeste. “Sabemos do potencial que a Região Nordeste tem para a geração de energias limpas e renováveis. E neste momento de transição energética, nossa região poderá ser a grande protagonista da produção de hidrogênio verde. Entretanto, é preciso que tudo isso aconteça de forma harmônica e regulamentada”, disse.
Ele comemorou a contribuição da instituição internacional. “O Banco Mundial colocará toda a sua expertise à disposição do Consórcio do Nordeste e a troca de experiência com as ações e projetos, já em andamento por parte de cada estado, fará com que a gente tenha condições de estabelecer um caminho seguro e sustentável, que possa gerar, acima de tudo, a riqueza que a região precisa, mas com inclusão social para que essa riqueza, verdadeiramente, chegue à ponta para aqueles que mais precisam”.
O diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt, afirmou que o Brasil tem grandes oportunidades de se tornar um líder global na transição energética e que, para isso, compartilhará as experiências de outros projetos desse tipo realizados pelo mundo.
“Nós temos a confiança de que podemos compartilhar nossas experiências com outros projetos, em outros países, com os estados do Nordeste do Brasil para ajudar o país a atingir níveis de crescimento e de produtividade mais altos.”
Agência Brasil
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