O governador Jerônimo Rodrigues participou, nesta terça-feira (26), em Brasília, do lançamento da estratégia para a reindustrialização nacional da saúde, com investimento de R$ 42 bilhões. Durante o evento, ele ressaltou que a produção cientifica na Bahia integra o plano de inovação e está alinhado com as políticas nacionais. O gestor estadual também parabenizou a iniciativa do presidente Lula e da ministra da Saúde, Nísia Trindade.
“É um claro sinal de boa gestão, que fortalece a autonomia brasileira, o nosso SUS e ainda abre oportunidade de renda, fomentando a produção científica na Bahia e em todo o território nacional. Isso é cuidar de gente”, declarou Jerônimo.
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O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem como objetivo expandir a produção nacional de itens prioritários para o SUS e reduzir a dependência do Brasil de insumos, medicamentos, vacinas e outros produtos de saúde estrangeiros. A estratégia é resultado do trabalho do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), recriado em abril de 2023.
“Quem tem mercado, não tem que ver problema, porque a gente vai consumir grande parte daquilo que a gente produz aqui mesmo, no Brasil. A gente vai construir uma aliança forte na América do Sul, na América Latina, com o continente africano e a gente pode repartir, vender a preços acessíveis para os países que ajudaram a gente a produzir. É esse país que nós queremos construir”, destacou o presidente da República.
Os investimentos de R$ 9 bilhões até 2026 serão previstos pelo Novo PAC. Já o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve participar com R$ 6 bilhões e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com outros R$ 4 bilhões. O Governo Federal prevê ainda aporte de cerca de R$ 23 bilhões da iniciativa privada. Assim, o governo visa suprir o SUS com a produção e tecnologia locais.
De acordo com a secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, que também marcou presença no evento, a expectativa com a estratégia nacional é de que a Bahia possa produzir medicamentos mais baratos e em maior quantidade para atender às unidades públicas e ao povo baiano.
“No nosso estado, temos a Bahiafarma, um laboratório farmacêutico público, com tecnologia, know-how e para o qual, recentemente, apresentamos uma política de inovação já pensando nessa estratégia do Governo Federal, que se alinha com o nosso pensamento de uma indústria que possa trazer sustentabilidade e maior efetividade ao SUS”, afirmou a titular da Sesab.
Redação iBahia
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