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| Público ovacionou escritoas Paula Pimenta e Meg Cabot. Foto: Egi Santana / Flica |
A última mesa de conversa da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) lotou o Claustro do Convento do Carmo neste domingo (18). 'Sobre Palavras e Princesas' reuniu a escritora brasileira Paula Pimenta e a norte-americana Meg Cabot para falarem sobre o universo das princesas no mundo moderno.
Autora do best seller 'O Diário da Princesa' e 'A Mediadora', Meg Cabot se uniu a também bem sucedida Paula Pimenta, autora de 'Fazendo meu Filme', para a coletânia 'O Livro das Princesas', que reiventa contos de fadas clássicos. O livro ainda tem autoria de Lauren Kate e Patrícia Barboza.
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| "A medida que meus personagens vão crescendo, elas vão amadurecendo', diz Paula Pimenta. Foto: Egi Santana / Flica |
Sucesso no público jovem, Paula Pimenta explicou como é feito o processo de criação dos personagens e suas características. "Em todas as fases da vida a gente passa por problemas específicos, da idade. A medida que meus personagens vão crescendo, elas vão amadurecendo. Não vou colocar problemas de adultos em adolescentes, não cabe, é irreal", argumentou a escritora.
Com quatro livros em mãos para serem autografados, a estudante Maria Clara, de 14 anos, falou da emoção de ver a escritora durante a mesa: "Eu sou muito fã de Paula Pimenta, ela foi a primeira autora que eu comecei a ler e que me fez gostar de ler". Adimiradora dos contos de fadas, Maria fala que conheceu Meg Cabot com a programação da Flica. "Eu fiquei mais interessado nela depois que eu soube que ela ia aparecer aqui na Flica, aí comecei a ler ela. Principalmente pelo assunto princesas", disse.
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| Meb Cabot contou a paixão por livros e filmes de ficção como Star Wars. Foto: Egi Santana / Flica |
Muito prestigiada, Meg Cabot falou da felicidade em estar participando do evento literário e poder conhecer Cachoeira. Ela também comentou sobre a adaptação de livros ao cinema, a exemplo do filme 'O Diário da Princesa', dirigido por Garry Marshall. "Eu gosto de acreditar que os livros e os filmes são dois diferentes produtos. Eu digo que os livros são o universo correto. Como escritora você tem que tirar isso da sua mente, porque eles têm que fazer mudanças para adaptar à linguagem. Não pode ficar igual, você tem que encurtar a historia. Se você não quiser ver sua historia modificada, não venda seus direitos", concluiu.
