A poucos dias do primeiro turno da eleição presidencial, 28% dos eleitores ainda admitem mudar de voto na corrida ao Palácio do Planalto, revela a mais recente pesquisa Datafolha . O levantamento foi realizado na terça-feira, ou seja, cinco dias antes da votação. Na última pesquisa, feita na semana passada, esse índice era de 34%.
Há um triplo empate nos presidenciáveis citados como segunda opção por quem cogita trocar de candidato: Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB) têm, cada um, 15% da preferência desse grupo. Jair Bolsonaro (PSL) vem logo atrás, com 14%, empatado dentro da margem de erro, de dois pontos. Marina Silva (Rede) foi citada por 10%. Podem votar em branco ou nulo 9%, e 6% não sabem quem escolheriam.
Segundo a pesquisa do Datafolha, Bolsonaro lidera com 32%, seguido por Haddad, que tem 22% . Ciro ficou com 11%, Alckmin marcou 9% e Marina está com 4%.
O voto nos dois líderes é mais consolidado: 84% dos eleitores de Bolsonaro estão convictos, assim como 82% dos que pretendem votar em Haddad. Esse índice é menor entre quem escolheu Ciro (57%) e Alckmin (52%). No caso de Marina, 62% dos seus eleitores podem optar por outro candidato.
Entre os eleitores de Bolsonaro que ainda podem mudar o voto, Alckmin é citado como alternativa por 24%. Ciro é a principal segunda opção dos que escolheram Haddad, e vice-versa: ambos são citados por 26% dos eleitores do outro que cogitam trocar de candidato. Marina é quem mais pode herdar votos de Alckmin (21%), enquanto Haddad foi citado por 20% dos eleitores da candidata da Rede que cogitam mudar de opinião.
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A indecisão no voto é maior entre evangélicos neopentecostais (47%), quem tem entre 16 e 24 anos (42%), mulheres (35%), moradores da região Norte (33%) e quem ganha até dois salários mínimos (32%).
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