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SAÚDE

Bactéria de combate ao Aedes pode diminuir casos de febre amarela

Estudo recente mostrou que a bactéria está presente em mais de 60% dos insetos do Brasil

Redação iBahia • 06/04/2017 às 17:03 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:45 - há XX semanas

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Bactéria que vem sendo usada no Brasil para ajudar no controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, a Wolbachia pode contribuir para diminuir os casos de febre amarela no país. Estudo recente mostrou que a bactéria está presente em mais de 60% dos insetos do Brasil, inclusive em pernilongos.

"A Wolbachia impede o Aedes de transmitir a dengue, a chikungunya e a zika, além da febre amarela. Com isso, o número de pessoas que podem ser infectadas diminui exponencialmente", explica o coordenador geral do projeto da FioCruz “Eliminar a Dengue”, Luciano Moreira. O pesquisador trabalhou na descoberta do método e foi responsável por trazê-lo ao Brasil.

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A bactéria bloqueia a transmissão dos vírus pelo Aedes Aegypti, uma proposta natural e autossustentável para evitar as doenças relacionadas ao mosquito. Dessa forma, os exemplares que contêm a bactéria ficam impedidos de contaminar qualquer ser humano.

Uma vez inseridos em uma determinada comunidade, os mosquitos continuam a transmitir a Wolbachia naturalmente para seus descendentes, dispensando a necessidade de intervenções adicionais e, consequentemente, diminuindo de casos das doenças.

Durante cinco anos, pesquisadores do programa “Eliminar a Dengue”’ alimentaram, na Austrália, uma colônia de mosquitos com Wolbachia, resultando em centenas de milhares de picadas de mosquitos na equipe sem que fossem detectadas reações.

"Foram realizados diversos testes de segurança durante a pesquisa na Austrália e não foram encontrados indícios de reações em seres humanos. É um método 100% seguro, que não oferece nenhum risco", conclui.

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