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Feira de Santana

Baiana de 25 anos perde movimentos e é diagnosticada com doença rara

Antes de ser diagnosticada com doença rara, baiana reclamou de dores no estômago e passou mal

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Iamany Santos

06/06/2024 às 9:47 • Atualizada em 06/06/2024 às 11:01 - há XX semanas
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Uma mulher de 25 anos, da cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros de Salvador, foi diagnosticada com uma doença rara após sentir fortes dores. Mylenna chegou a sentir dificuldades para falar e até perdeu o movimento das pernas devido à porfiria aguda intermitente, doença que afeta a produção de enzimas da hemoglobina.


				
					Baiana de 25 anos perde movimentos e é diagnosticada com doença rara
Baiana de 25 anos perde movimentos e é diagnosticada com doença rara. Foto: Reprodução/TV Subaé

Os sintomas da doença rara, que vão de fortes dores renais à depressão, já estavam impactando a vida da designer de sobrancelhas há dois meses. Atualmente internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), Mylenna tem convivido com as fortes dores.

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"Ela sentia dores no estômago e ultimamente vinha se queixando, passou mal. A minha outra irmã acompanhou ela na UPA, disseram que era pedra na vesícula, que era para ir para casa e depois marcar cirurgia para tirar", contou a irmã de Mylenna, Helen Medeiros, em entrevista à TV Subaé, afiliada da TV Bahia na região.

Ainda segundo o relato de Helen, as dores de Mylenna só pioraram e ela recebeu o diagnóstico de porfiria aguda. A família se desdobra para acompanhar o caso e cuidar dos filhos da jovem enquanto ela segue internada.


				
					Baiana de 25 anos perde movimentos e é diagnosticada com doença rara
Francês viajava para Seabra, quando foi esfaqueado dentro do ônibus de turismo. Foto: Reprodução/TV Subaé

A mãe de Mylenna destacou, emocionada, que tem visto a filha "definhar na cama de um hospital".

"Às vezes, eu sinto vontade de trocar de lugar com ela, mas infelizmente eu não posso e ali eu tenho que ser forte", disse Adriana Medeiros.

Doença rara não pode ser tratada pelo SUS

A doença, que antes era desconhecida pela família de Mylenna, demanda o uso de um remédio específico para inibir os sintomas. A droga Hemina (Panhematin) não está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Somado ao tratamento, o custo pode chegar a R$ 400 mil.

Diante disso, a família da designer de sobrancelha se aliou à Associação Cearense de Portadores de Doenças Raras, que entrou com um processo para que o governo da Bahia fosse obrigado a bancar o tratamento. A Justiça acatou o pedido. Na noite de quarta-feira (5), a assessoria de comunicação da unidade de saúde onde Mylenna está internada informou à TV Subaé que o remédio finalmente chegou ao hospital.

A expectativa agora é que a paciente receba a medicação e alcance uma melhor qualidade de vida através do tratamento adequado.

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