icone de busca
iBahia Portal de notícias
CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE
SAÚDE

Especialistas desvendam mitos sobre o câncer de mama

Medo de receber uma notícia ruim muitas vezes impede que mulheres realizem a mamografia

foto autor

Redação iBahia

07/10/2017 às 19:40 • Atualizada em 01/09/2022 às 0:05 - há XX semanas
Google News iBahia no Google News
O medo de receber uma notícia ruim muitas vezes impede que mulheres realizem a mamografia, exame fundamental para diagnosticar o câncer de mama. Algumas chegam até a realizá-la, mas deixam de pegar o resultado. Atitudes como essas prejudicam o diagnóstico e o tratamento.
"A palavra câncer ainda é subjetivamente associada ao risco de morrer, mesmo com os progressos realizados pela medicina. O medo de receber um diagnóstico indesejado, afasta a paciente da prevenção e do tratamento. Assim, poucos casos são diagnosticados na fase inicial, o que não colabora para a redução da mortalidade. Então, quanto mais informações tiverem sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce, mais chances terão de se cuidar", afirma Eduardo Millen, presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia Regional Rio.
Além de desconhecerem os fatores de risco da doença, como obesidade, exposição a pesticidas, terapias de reposição hormonal, sedentarismo, alcoolismo e tabagismo, muitas mulheres chegam aos consultórios médicos cheias de dúvidas. Uma, por exemplo, é se o uso de desodorante pode causar câncer de mama.
"A doença tem sua origem numa mutação do DNA celular herdada ou adquirida por fatores ambientais. Nenhum tipo de desodorante tem potencial de causar uma modificação dessas. O que pode acontecer é dele provocar reações dermatológicas como alergias", alerta o médico Eduardo Millen.
Para os especialistas, a campanha do Outubro Rosa é fundamental para disseminar informações corretas e incentivar a prevenção.
"Este mês em foco é uma forma de esclarecer as mulheres sobre o câncer, seu diagnóstico e tratamento. Em outubro, temos um grande número de mulheres que falam de suas experiências, do tratamento e de como retornaram à a vida normal depois de curadas", diz a oncologista Regina Hercules Vidal, da Oncoclínica.

Leia também:

Foto do autor
AUTOR

Redação iBahia

AUTOR

Redação iBahia

Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!

Acesse a comunidade
Acesse nossa comunidade do whatsapp, clique abaixo!

Tags:

Mais em Saúde