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Modernização

Impressão 3D na odontologia: baianos inovam modo ensino na Bahia

Irmãos Nilton e Stéfanie Barbosa comandam a empresa Biom 3D desde 2021

Redação iBahia • 25/11/2023 às 5:00 - há XX semanas

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O artigo 15 da Lei 9.434, a compra ou venda de tecidos, órgãos ou partes do corpo humano, é considerado como crime, o que pode resultar em pena de três a oito anos de prisão ou pagamento de multa.

Desde 1997, após a formulação da nova Lei de Transplantes Brasileira, os dentes começaram a ser enquadrados como órgãos. Por conta disso, a venda e compra de dentes passou a ser considerada ilegal em todo o território brasileiro.

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					Impressão 3D na odontologia: baianos inovam modo ensino na Bahia
Irmãos Nilton e Stéfanie Barbosa comandam a empresa Biom 3D desde 2021. Foto: Divulgação

A prática do comércio ilegal de dentes e arcadas dentárias faz com que muitos estudantes e profissionais de odontologia se sujeitem a tal crime. Entretanto, é possível ter a prática para estudos e pré-cirúrgicos de maneira segura e dentro da conformidade da lei.

As próteses em 3D em alta qualidade, surgem como uma alternativa acessível para profissionais e acadêmicos, ajudando na redução de acidentes e negligências em atendimentos médicos e odontológicos.

A empresa dos irmãos Nilton Barbosa e Stéfanie Barbosa surgiu em 2021, em meio a pandemia da Covid-19. Formados em biomedicina e odontologia, a ideia da dupla nasceu após o levantamento realizado em algumas faculdades de odontologia na Bahia, eles constataram que muitos alunos tinham dificuldades de praticar e assimilar os conteúdos.

A proposta dos irmãos era fazer com que os alunos se aperfeiçoassem e pudessem ter práticas mais completas e reais com biomodelos ortodônticos em 3D.

"As impressões em 3d é uma realidade durante o período acadêmico e até mesmo após a formação. Hoje em dia trazemos materiais que antigamente não existiam no mercado como manequins para odontopediatria, estética, dentes translúcidos entre outros. Os alunos podem fazer os procedimentos sem precisar utilizar dente de cadáver, que é um crime hoje no Brasil”, conta Stéfanie.

Ainda segundo ela, a empresa baiana surge com a possibilidade revolucionar a forma com que se estuda uma ciência. “Os alunos e profissionais ficam mais confiantes para o trabalho. Através das impressões em 3D, eles vão saber como tratar os pacientes. Estamos cada vez mais ampliando essa rede de pessoas que de fato acreditam na possibilidade do uso das impressões”.

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