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SAÚDE

Jovens informados e felizes são menos propensos a beber e fumar

Este estudo tem recolhidos dados representativos de 40 mil famílias no Reino Unido a cada ano desde 2009

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Redação iBahia

25/05/2017 às 9:06 • Atualizada em 31/08/2022 às 21:30 - há XX semanas
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Promover o bem-estar dos jovens e torná-los conscientes dos danos do tabagismo e de beber poderia mantê-los longe de álcool e cigarros, diz estudo publicado nesta quarta-feira no periódico científico de acesso aberto “BMC Public Health”. Segundo os pesquisadores da University College London (UCL), no Reino Unido, os jovens que se diziam mais felizes e mais conscientes dos prejuízos causados pelo álcool e pelos cigarros eram mais propensos a nunca beber ou fumar do que aqueles menos conscientes dos possíveis dados ou que relatavam serem menos felizes.

De acordo com a pesquisa, cerca de 70% dos participantes do estudo se rotularam como não usuários persistentes de álcool e cigarros, enquanto cerca de 13% se classificaram como usuários persistentes das drogas. Aqueles que se definiram como não usuários persistentes obtiveram maior pontuação em testes de consciência de danos e felicidade em comparação com os outros grupos.


				
					Jovens informados e felizes são menos propensos a beber e fumar


"Ficamos surpresos ao descobrir que, enquanto o conhecimento sobre os danos do álcool e tabagismo estava associado para a maioria dos jovens em nunca beber ou fumar, para alguns adolescentes a consciência dos danos pareceu associá-los a começarem a beber e fumar", conta Noriko Cable, um dos autores do estudo no Instituto de Epidemiologia da UCL. "É possível que as expectativas positivas de beber álcool ou fumar cigarros possa ter superado a consciência de alguns destes jovens dos danos provocados por usar essas substâncias. Ter o apoio de não protegeu estes adolescentes de usar álcool ou cigarros".

Para analisar se a felicidade, a conscientização sobre os danos relacionados ao álcool ou ao fumo ou o tamanho das redes de amizade estavam associadas ao comportamento de beber e fumar dos jovens ao longo do tempo, os autores utilizaram dados de 1.729 adolescentes (849 meninos e 869 meninas) com idades entre dez e 15 anos que submeteram seus dados em dois pontos de tempo no “UK Longitudinal Household Study”. Este estudo tem recolhidos dados representativos de 40 mil famílias no Reino Unido a cada ano desde 2009.

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Combinando respostas de jovens nestes dois pontos de tempo, os pesquisadores criaram quatro categorias para uso de álcool e cigarros: não uso persistente (não usar álcool ou cigarros em ambos os pontos de tempo); ex-uso (ter usado álcool ou cigarros no primeiro ponto, mas não no acompanhamento um ano depois); iniciação (não utilização no primeiro momento, mas uso de álcool ou cigarros no prosseguimento); e uso persistente (uso de álcool ou cigarros em ambos os pontos de tempo).

Aproximadamente 8% do grupo do estudo rotulou-se como ex-usuários, e cerca de 13% tinham começado a usar álcool ou cigarros entre o primeiro ponto de tempo e o acompanhamento um ano depois (iniciação). Os jovens com idade entre dez e 12 anos apresentaram maior probabilidade de estarem no grupo de não uso persistente, enquanto os participantes com idade igual ou superior a 13 anos apresentaram maior probabilidade de estarem no grupo de usuários persistentes e de iniciação.

A felicidade foi avaliada usando seis áreas da vida dos jovens: desempenho escolar, aparência, família, amigos, escola e vida em geral. Os participantes foram convidados a classificar essas áreas de suas vidas em uma escala de um (muito feliz) a sete (infeliz). Os jovens também foram questionados sobre o quão prejudicial eles pensavam que os vários tipos de uso de álcool e cigarros, por exemplo, o fumo ocasional, o tabagismo diário ou o consumo intenso de bebidas no fim de semana, em uma escala de um (sem risco) a quatro (grande risco).

Segundo os pesquisadores, este estudo observacional pode aumentar nossa compreensão do comportamento de beber e fumar dos jovens, mas não pode mostrar causa e efeito porque outros fatores podem desempenhar um papel nisso.

"Como as informações utilizadas neste estudo são autorrelatadas, os resultados devem ser interpretados com cautela, mas eles sugerem que tornar os adolescentes mais conscientes dos danos relacionados ao álcool e tabagismo pode ser útil para prevenir que se envolvam em comportamentos de risco para a saúde", conclui Cable.

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